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SHEMA YSRAEL, YAOHUH ELOHENU, YAOHUH UL ECHAD! DEUT 6:4

 

 O Casamento!!!

O casamento judaico torna-se cadosh através de todo o significado que permeia a cerimônia em todos os detalhes, através de kidushin, consagração, e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do casal

OBS: O casamento judaico por seguir o Padrão Bíblico deve ser usado, por nós, como modelo!

O Casamento na Nova Aliança

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1 - O Dia do Casamento

12 - Convidados especiais

2 - Micvê, o banho ritual de corpo e alma

13 - Cobrir o rosto da noiva

3 - O jejum do dia do casamento

14 - O casamento

4 - O Kitel

15 - As velas

5 - O Talit

16 - O cortejo

6 - O vestido da noiva

17 - A chupá - o pálio nupcial

7 - O contrato de noivado

18 - As sete voltas

8 - O contrato de casamento

19 - Kidushin - consagração

9 - Cabalat Panim - cerimônia de saudação aos noivos

20 - A aliança

10 - A recepção da noiva

21 - O ato de quebrar o copo

11 - A recepção do noivo

22 - Guia Prático de uma Cerimônia

 

 

 

1 - O Dia do Casamento

 

O dia do casamento para os noivos da Nova Aliança é como um Yom Kipur pessoal. É antecedido por um dia de jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão espiritual.

Costuma-se dizer que neste dia YAOHU UL perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.

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2 - Micvê, o banho ritual de corpo e alma

 

Antes da núpcias (no dia anterior), a noiva deve imergir nas águas do micvê (renovação) para uma purificação espiritual. Recomenda-se que nesta data o noivo também se purifique no micvê com este mesmo propósito. Após a micvê, deve-se iniciar o período de jejum...

OBS: Se um dos noivos ainda não é batizado, esta é a ocasião!

A união conjugal do casal é uma expressão física da unidade espiritual dos dois. Afirmando esta unidade dentro do quadro de uma orientação Divina das leis de Taharat Hamishpachá (a pureza familiar) a imersão no micvê transforma um ato físico em um ato cheio da santidade Divina. Isto atrai as bênçãos Divinas de paz e harmonia e tudo de bom no meio do lar e da família.

Por ser um assunto extremamente complexo, que requer um esclarecimento mais amplo e profundo, as leis de pureza familiar são minuciosamente estudadas pelo noivo e pela noiva com orientadores competentes.

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3 - O jejum do dia do casamento

 

Uma antiga tradição aconselha noiva e noivo a jejuarem no dia de seu casamento, desde o nascer do sol até depois da cerimônia em baixo da chupá, pálio nupcial, comendo a sua primeira refeição juntos no fim da cerimônia nupcial (em certos dias festivos como em Shabat, Rosh Chôdesh, Chanucá, etc. não é permitido jejuar).

Além do jejum, os noivos lêem salmos e oram pelo perdão de YAOHU UL (como em Yom Kipur).

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4 - O Kitel

 

Antes da chupá, o noivo veste o kitel branco, veste tradicionalmente usada em Yom Kipur, sob seu terno. É esse o seu traje durante toda a cerimônia da chupá. O kitel lembra uma mortalha. Mesmo neste seu dia mais feliz o homem deve lembrar que é mortal. Este pensamento afastará a pessoa do pecado, pois terá sempre YAOHU UL em mente.

Recordar o dia da morte é também um lembrete para o casal que o casamento deve perdurar até o último dia de suas vidas...

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5 - O Talit

 

No Monte Sinai, no "Grande Casamento" entre YAOHU UL e o povo de Israel, os judeus tiveram a visão de YAOHU UL envolto em um talit, xale de orações. Por este motivo, é um antigo costume judaico que a noiva dê ao noivo um talit novo como presente antes do casamento (e o noivo presenteia a noiva com um par de castiçais).

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6 - O vestido da noiva

 

A tradição nos conta que YAOHU UL, Ele próprio, enfeitou Chava (Eva), a primeira mulher, para o seu casamento com Adam (Adão). Por esta razão, a noiva se prepara e se enfeita para o seu casamento.

Costuma-se usar vestido de cor clara, que indica pureza, já que todos os pecados dos noivos são perdoados no dia de seu casamento.

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7 - O contrato de noivado

 

A tradição judaica especifica que, antes da cerimônia do casamento, os contratos, num texto padrão, sejam elaborados num documento escrito e assinado por duas testemunhas e pelos noivos. As testemunhas devem ser homens adultos, seguidores das mitsvot, preceitos, da Torá, sem serem parentes dos noivos e entre si. Deve ser assinado pelo noivo e as testemunhas antes da chegada da noiva.

O casamento pode ser dissolvido em três ocasiões (protegendo a mulher):
Desaparecimento do marido sem deixar vestígios: a autoridade civil declara que a viúva é livre para um novo casamento.

Divórcio: o casamento é idealmente permanente, mas não indissolúvel. Ele é permitido no caso de ofensa matrimonial grave e quando todas as tentativas de reconciliação falharem. É necessário obter a dissolução civil antes do divórcio judaico; caso contrário, se a mulher casar novamente, será considerada adúltera.

Morte do marido sem deixar descendência: Biblicamente a mulher está sujeita à lei do levirato, ou seja, o irmão do seu finado marido é obrigado a casar-se com ela para que o seu nome não seja apagado de Israel. Esta lei pode ser eximida de obrigação com a realização de uma cerimônia chamada chalitzá (descalçar o sapato). Os judeus progressistas desaprovam esta lei e mesmo a dispensam.

O contrato de noivado pode ser feito com antecedência, mas há um costume de realizá-lo logo antes da chupá, são lidos e assinados na Cabalat Panim, antes da cerimônia de casamento (numa cerimônia intima). Após a leitura do documento, as mães dos noivos quebram um prato de porcelana. O prato de porcelana é quebrado para indicar que como a porcelana nunca pode ser consertada, um contrato de noivado quebrado é muito grave.

Ali, lemos:

"Eu te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu conhecerás YAOHU UL" (Oséias 2:21-22)

Sete expressões de noivado entre Yaohushua e a (o noivo e igreja) a noiva

(Ela)
"Noite após noite, busquei aquele que minha alma adora!..."
"O seu falar é cheio de meiguice e tudo nele me deslumbra e encanta!
Exatamente assim é meu amado e meu amigo..."
"Eu pertenço ao meu amado e meu amado é meu!"...

(Ele)
"Ó, como és bela, amiga minha, e como és mimosa!...
És toda bela, amiga minha, e em ti mancha nenhuma existe...
Esposa minha e minha irmã, roubaste, sim, meu coração, apenas
com um de teus olhares..."
"Quem é esta que surge como a aurora,
tão bela como a lua e tão brilhante como o sol ?..."
"Ó, como és bela, como és graciosa,
minha amada, delícia de minha alma!..."

Do Cântico dos Cânticos, Shir Hashirim, do Rei Salomão

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8 - O contrato de casamento

 

O contrato matrimonial (não confunda com o contrato de noivado que contem responsabilidades mutuas) especifica as responsabilidades do marido para com sua esposa, como provê-la com alimento, roupa e direitos conjugais e costuma-se usar um modelo de texto básico...

A assinatura da Ketubá, contrato judaico de casamento, demonstra que os noivos não vêem o casamento apenas como uma união física e emocional, mas também como um compromisso legal e moral. Dois homens seguidores das mitsvot servem de testemunhas no ato da assinatura da Ketubá, assegurando que tudo seja feito de acordo com a prática legal e tradicional judaica.

Na ketubá podem ser encontradas dez prescrições da Halachá. Três estão escritas na Torá: o marido deve alimentar sua mulher, vesti-la e unir-se a ela conjugalmente. As outras dizem que ele tem o dever de tratar sua mulher quando ela estiver doente, comprá-la de seus seqüestradores se mantida em cativeiro, enterrá-la se vier a morrer, dar-lhe uma moradia decente, assegurar sua subsistência, assim como de suas filhas, e se o marido vier a morrer, ter previsto uma reserva para seu futuro. São citadas algumas obrigações específicas entre os esposos e seus pais, assim como a soma que ele deve dar à sua mulher em caso de divórcio (este item, hoje, pode ser deixado para ser definido pela lei civil). A mulher deve guardar este documento por toda a vida.

Antigamente existia uma verdadeira arte em torno da confecção de uma ketubá e famílias mais abastadas usavam documentos belíssimos, com lindas ilustrações e bênçãos. Foram assim conservadas ketubot magníficas, de grande valor artístico, que hoje são peças de museus.
 

Clic Aqui para ver um modelo...

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9 - Cabalat Panim - cerimônia de saudação aos noivos

 

A celebração do casamento judaico inicia-se com a Cabalat Panim, uma recepção na qual o noivo, e a noiva, são cumprimentados por parentes e amigos. A noiva e o noivo sentam-se em locais distintos e as recepções ocorrem separadamente, já que noivo e noiva não se vêem na semana anterior ao casamento (alguns costumam não se ver desde a noite do micvê ou no mínimo, não se tocarem).

A tradição nos diz que em certas ocasiões especiais YAOHU UL escuta e atende nossas preces com mais intensidade: nos momentos do acendimento das velas de Shabat na sexta-feira à noite, por exemplo... Para o noivo e noiva, o dia do casamento é outra destas ocasiões especiais, especialmente em baixo da chupá. É costume e apropriado se aproximar dos noivos e pedir a eles que orem por um amigo ou pessoa querida que necessita particularmente das bênçãos de YAOHU UL (por alguém que se encontra enfermo, por alguém que deseja casar-se, etc.).

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10 - A recepção da noiva

 

É um mandamento positivo, de origem rabínica, honrar e louvar a noiva, providenciar o que ela necessita e alegrá-la com os nossos presentes. O Talmud designa-lhe um "trono de noiva" e instrui todos os que comparecerem a agir como seu séquito. A noiva neste dia é chamada de rainha e o noivo, de rei.

Durante a recepção nupcial, cercada por sua família, a noiva senta-se sobre o seu "trono" (uma cadeira decorada especialmente para isto) e é cumprimentada pelas convidadas, enquanto parentes e amigas dançam em sua honra.

Deste costume, nasceu o "chá de panelas" no mundo ocidental

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11 - A recepção do noivo

 

Em certas comunidades, o noivo, recita um Maamar (discurso chassídico de Torá) sobre o significado espiritual do casamento. Com isto ele demonstra que, mesmo no momento mais feliz de sua vida, não esquece de YAOHU UL e da Torá. Ele quer que seu casamento esteja baseado nos fundamentos da Torá.

Em alguns círculos, as pessoas costumam interromper o noivo com canções no meio de seu discurso. Sendo o casamento uma réplica da outorga da Torá, já que YAOHU UL pronunciou os Dez Mandamentos, o noivo profere um discurso: mas assim como as Tábuas da Lei foram quebradas, também o discurso do noivo é interrompido...

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12 - Convidados especiais

 

Parentes das gerações anteriores, tem lugar de destaque nos casamentos, representando a sabedoria e experiências do dia a dia...

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13 - Cobrir o rosto da noiva

 

A última etapa preparatória para o casamento ocorre quando o noivo, acompanhado por seus pais e todos os convidados, se dirige até o local onde a noiva está recebendo os convidados. Lá, ele coloca o véu sobre a cabeça da noiva, que fica ladeada pelas duas mães.

Neste momento, é costume os pais abençoarem a noiva, colocando suas mãos por cima da cabeça da noiva e proferindo a bênção: "Que YAOHU UL te faça como as matriarcas Sara, Rivca, Rachel e Lea" e também a bênção sacerdotal.

Os pais podem também acrescentar qualquer bênção ou prece particular. Aprendemos a proceder assim de YAOHU UL, que abençoou Adam e Chava antes de seu casamento.

O costume de se cobrir o rosto da noiva lembra a nossa matriarca Rivca, em seu recato, cobrindo seu rosto com um véu em seu primeiro encontro com Yitschac.

Cobrir os cabelos simboliza a modéstia que caracteriza as virtudes da mulher judia. O casamento de Yitschac com Rivca marcou o começo do povo judeu. Imitando o gesto de Rivca, a noiva espera de que seja igualmente merecedora das bênçãos Divinas no seu casamento.

Outro motivo pelo qual o noivo cobre o rosto da noiva é que a Presença Divina irradia do rosto da noiva neste momento, e por isto deve ser coberto (como Moshê). Mais um motivo é para indicar que o noivo não está interessado apenas na sua beleza física, pois beleza é algo passageiro, pode desvanecer com o tempo. Ele está atraído pelas suas qualidades espirituais, algo que ela nunca irá perder.

De certa maneira, cada noiva é um reflexo de Rivca, pois o casamento não é somente um processo particular que une duas pessoas dispostas a construir um lar individual, mas é uma instituição sagrada que abrange o povo todo. É uma união que traz à tona milhares de resultados benéficos para o casal e para toda a comunidade.

No seu caminho para a chupá, o noivo, junto com seus acompanhantes, faz uma rápida parada num local (geralmente o lar de seus pais) onde vestirá o kitel, manto branco, e prosseguem até a chupá (na congregação) seguido pela noiva, acompanhada pelas duas mães e pelas mulheres presentes.

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14 - O casamento

 

Os pais que acompanham o noivo e a noiva até a chupá seguram velas acesas. Já que os noivos são comparados a rei e rainha, devem ser escoltados por um séquito.

Nossos sábios nos contam que no casamento do primeiro casal, os anjos Michael e Gavriel escoltaram Adam e o levaram até Chava. Também Moshé e Aharon levaram o povo de Israel para o "casamento" com YAOHU UL, ao redor do Monte Sinai. Assim como YAOHU UL foi acompanhado pelas duas Tábuas da Lei e por miríades de anjos, os noivos são acompanhados pelos pais.

Os acompanhantes que levam as velas ficavam à direita e à esquerda dos noivos. A mão direita representa bondade e a esquerda, firmeza. Direita e esquerda simbolizam o relacionamento entre o casal que deve ser contrabalançam com amor e firmeza - saber dar e não procurar só receber.

(Neste momento em que a noiva está se aproximando, o noivo deve ir ao seu encontro e tomá-la pelas mãos e conduzi-la, de mãos dadas, até a chupá).

Aharon, que procurava a paz e o amor entre as pessoas, personifica a harmonia que deve existir entre marido e mulher; e Moshê, que recebeu a Torá, representa as leis e regras que devem reger a nossa vida. Leis e regulamentos devem ser obedecidos num espírito de união e cessão, entrando o casal sempre em acordo.

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15 - As velas

 

O motivo do uso das velas é que, quando acesas, parecem com uma tocha de luz, lembrando os relâmpagos faiscando no Monte Sinai que acompanharam o povo de Israel, e o fulgor que acompanhou YAOHU UL, na outorga da Torá.

As velas também representam Yaohushua, a luz do mundo, presente nesta ocasião sagrada!

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16 - O cortejo

 

O noivo chega primeiro ao local onde a chupá foi edificada (que também pode estar dentro do templo), lembrando a outorga da Torá. YAOHU UL apareceu na montanha e precisou esperar o povo de Israel. Outro motivo porque o noivo vem primeiro é que um casamento só pode ser ajustado com o consentimento da mulher. Por isto, ela vai à chupá para o noivo, mostrando que realmente deseja este casamento.

É costume que os noivos não levem nada nos bolsos, nem usem jóias durante a cerimônia da chupá, para indicar que cada um é aceito pelo outro por aquilo que é e não por causa das suas posses. Outro motivo é que o noivo, no dia do seu casamento, é como o Cohen Gadol (o Sumo Sacerdote) em Yom Kipur, quando entrava no santo dos Santos. Lá ele usava uma roupa branca simples, sem bolsos e sem trajar suas roupas douradas.

Assim como os Leviyim (levitas), acompanhavam o serviço Divino no Templo com instrumentos musicais, também os noivos são acompanhados com música à chupá.

Após as bênçãos sacerdotais, o noivo deve oferecer e enfeitar a noiva com suas jóias especialmente reservadas para esta ocasião (interessante que estas sejam uma surpresa para a noiva)!

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17 - A chupá - o pálio nupcial

 

A cerimônia do casamento deve ser realizada preferivelmente sob céu aberto, lembrando a bênção de YAOHU UL para que a semente de Avraham fosse tão numerosa como as estrelas. A cerimônia ocorre sob a chupá (huppah - Ver o Salmo 19:5; Joel 2:16), cobertura ou proteção, que representa a casa que o novo casal irá estabelecer unido.

Da mesma forma como a tenda de Avraham era aberta nos quadro lados para acolher hóspedes de todas as direções, a chupá aberta simboliza o desejo de sempre se ter um lar aberto e acolhedor.

A chupá envolvendo os noivos representa a bênção infinita de YAOHU UL em resposta a busca de ambos. Uma bênção que ajudará a frutificar seus desejos de construir um lar sobre a fundação de Torá e mitsvot.

A chupá por cima da cabeça dos noivos simboliza que estas duas vidas estavam inicialmente interligadas e unidas, e que seu encontro e casamento constitui realmente uma união almejada por YAOHU UL. Isto explica a grande alegria de um casamento. Uma união nascida em YAOHU UL é muito mais prazerosa do que a união sem as orientações Divinas.

A chupá também relembra a Revelação no Monte Sinai, onde o povo de Israel foi consagrado a YAOHU UL, quando Ele trouxe  a Nuvem (Yaohushua) sobre suas cabeças como uma chupá. A chupá também lembra o Mishcan, Tabernáculo, o Santuário de YAOHU UL, construído no deserto do Sinai. Seu teto foi feito de tapeçarias apoiadas sobre colunas de madeira, como a chupá.

A chupá também representa o conceito da harmonia conjugal, o qual só pode ser alcançado com amor e respeito e quando o casal se dedica a uma meta comum acima e além do seu próprio ser limitado; a uma meta Divina que os abrange, abraça, eleva e refina.

A chupá sob o céu aberto, reflete a esperança de que esta união será abençoada com muito brilho, como as estrelas que iluminam o céu. Às vezes, uma estrela parece não ter muita claridade, mas dá para reconhecer que ela está emitindo luz na imensa escuridão do céu. Assim também na vida de um indivíduo ou de um casal, há mérito e valor em cada ato, palavra ou pensamento por mínimos que sejam.

A felicidade se desenvolve a partir do total de pequenas minúcias e detalhes que constituem a vida cotidiana de um casal. Respeitando o próximo em áreas maiores é apenas civilidade. Respeito e consideração nos pequenos detalhes é indicativo de um relacionamento realmente afetivo e saudável.

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18 - As sete voltas

 

Ao chegarem à chupá, a noiva, os pais (e, segundo a tradição de alguns, até os avós) circundam o noivo sete vezes. Este é um costume de origem cabalística, difundido apenas entre as comunidades judaicas ashkenazitas (ocidentais). As voltas são alusivas aos sete dias da Criação.

Outros motivos das voltas:

Lembra as sete expressões de noivado entre YAOHU UL, o noivo, e Israel, a noiva. "Eu te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu conhecerás YAOHU UL."

No dia do seu casamento o noivo é comparado a um rei. Assim como o rei é cercado pela sua legião, o noivo deve ser rodeado pela noiva e o seu séquito.

Recorda as sete vezes que as tiras dos tefilin são enroladas no braço do homem. Assim como o homem se liga em amor a YAOHU UL, assim ele é "amarrado" à sua esposa, entre outras razões.

Após terminar as sete voltas, a noiva fica ao lado direito do noivo, em sinal que estará sempre a seu lado para qualquer ajuda.

Quanto à nós, noivos, testemunhas e parentes, dão uma única volta em torno da chupá e na sequência é pronunciada a Benção Sacerdotal e, o noivo, coloca o anel no dedo anular esquerdo da noiva, seguido pelo mesmo ato da noiva!

O Rebe explica o significado da volta e da colocação do anel, adquirido pelo noivo, no dedo da noiva:

"Em sua nova vida e estabelecimento de um lar messiânico, é da máxima importância que noivo e noiva renovem sua devoção a YAOHU UL e ao Serviço Divino; uma devoção acima de todos os limites, superior à sua inteligência e aos seus sentimentos limitados, mas principalmente uma devoção absoluta para seguir a YAOHU UL e Seus mandamentos. Mesmo se não encontram motivos para uma lei específica, ou se são desafiados em qualquer aspecto, material, física, emocional e espiritualmente, ambos permanecerão leais a YAOHU UL, à Sua Torá e às Suas mitsvot.

"Este tipo de devoção é simbolizado por um círculo, que não tem início nem fim, representando uma dimensão que está além dos limites; que é total. O circundar dos noivos em torno da chupá representa o seu investimento no casamento por um compromisso absoluto à construção de um lar de acordo com a vontade de YAOHU UL. A aliança que o noivo oferece à noiva representa o seu investimento de uma devoção ilimitada e essencial a YAOHU UL, Sua Torá e mitsvot. (Leis e Mandamentos)"

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19 - Kidushin - consagração

 

Já que o casamento é uma mitsvá, preceito Divino, uma bênção é recitada antes de sua execução em agradecimento pela santificação de YAOHU UL à união.

O casamento judaico torna-se cadosh (santo) através de todo o significado que permeia a cerimônia em todos os detalhes, através de kidushin, consagração, e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do casal.

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20 - A aliança

 

A entrega da aliança pelo noivo e sua aceitação pela noiva constitui o ato central da santificação do casamento. É um vínculo eterno que fica estabelecido. A partir do momento em que a aliança é colocada no dedo da noiva, o casal, de acordo com a Lei Judaica, é considerado casado.

A aliança simboliza o elo numa corrente, também um círculo sem fim representando o ciclo da vida.

O ato de dar o anel também simboliza a transferência de poder e autoridade. Assim o marido simbolicamente transfere à sua nova esposa a autoridade sobre seu lar e tudo que se encontra nele. A partir deste momento tudo em sua vida será repartido. O anel também simboliza a proteção que o marido dá a sua esposa; assim como o anel envolve o dedo, também sua aura de proteção envolve a esposa. A aliança simboliza a confiança e lealdade que envolve o casal pelo resto de sua vida.

O costume é que a aliança seja redonda, de ouro sólido, simples e perfeitamente lisa, sem pedras preciosas, desenho ou gravação, nem mesmo por dentro (após o casamento pode-se gravar o que quiser nela) para que represente um simples círculo inquebrável e ilimitado entre o casal.

A aliança deve ser colocada no dedo indicador (entre nós, o dedo anular esquerdo) da mão mais forte da noiva (canhota ou direita), sem interferência de luvas (caso estiver usando alguma), mas diretamente em seu dedo. Antes de colocar a aliança, o noivo recita a seguinte frase:

"Com este anel, tu és consagrada a mim conforme a lei de Moshê e Israel" e as testemunhas falam: "Está casada".

Ao aceitar o anel, a noiva consente ao kidushin, consagração, significando a singularidade do casamento judaico, estabelecendo uma relação em um lar onde YAOHU UL, Ele mesmo, habita.

A ketubá logo em seguida é lida em voz alta para todos os presentes e são recitadas, Sheva Brachot, Sete Bênçãos aos noivos.

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21 - O ato de quebrar o copo

 

O ato final da cerimônia é a quebra de um copo de vidro pelo chatan (noivo), nos lembra as primeiras Tábuas da Lei, quebradas após o "Grande casamento" entre YAOHU UL e o povo de Israel; que somos mortais e devemos nos casar e multiplicar; que somos como vidro, que mesmo quebrado, pode ser reconstituído, como através de nosso sincero arrependimento somos perdoados.

Ao som do copo quebrado, a atmosfera solene é rompida e substituída por danças e música. Todos devem animar os noivos expressando a alegria e apoio ao casal que constitui a partir deste momento, mais um elo na corrente de vida através da Torá.

O casamento será fortalecido a cada dia através do entendimento entre ambos, dos limites do outro, companheirismo, amizade, carinho, amor, respeito e cumprimento das leis de pureza familiar. Estes são os verdadeiros valores que consagram um casamento judaico.

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               22 - Guia Prático para uma Cerimônia de Casamento Judaico-Mesiânica

 
Preparar um casamento judaico-messiânico requer dirigir-se a certos pontos em questão. Numa cerimônia como esta, é necessário que o cônjuge não judeu tenha um coração judaico, afirmando a perspectiva de fé judaica-messiânica. Portanto, não é uma grande questão se um dos cônjuges não é um messiânico. Entretanto, em casos onde um dos cônjuges não é crente em Yaohushua, o casamento não deveria ser celebrado (baseado em II Coríntios 6:14). Confirmar que o casamento está na vontade de Deus, o aconselhamento pré nupcial deveria ser obrigatório. Um casal de noivos deveria consultar o líder da congregação local a respeito deste tempo importante de preparação.

A sugestão de ordem de culto que se segue é baseada nos costumes de casamento dos tempos bíblicos e a sua adaptação moderna. Assim como muitas das tradições e costumes, uma pessoa deve adaptar a cerimônia para encaixá-las às convicções pessoais e aos desejos da noiva e do noivo. Sobre tudo, que a característica de sua fé em Yaohushua possa ser claramente vista nesta bela cerimônia.

Ao estabelecer a cerimônia, os seguintes suplemento serão necessários.

1. Kiddush taça de vinho
2. Vinho Kosher ou suco de uva numa garrafa
3. Uma taça para ser quebrada, enrolada num guardanapo de pano
4. Ketubah
5. Huppah
6. Kippot branco (solidéu) para os homens

A ordem do culto é a seguinte:

O cântico da Ketubah - Este documento é para ser assinado por ambos, noiva e noivo, antes de começar a cerimônia principal. Da mesma forma, o líder congregacional e duas testemunhas (a critério dos noivos) devem assinar. Um grupo pequeno de família e amigos deve ser convidado para assistir o momento das assinaturas. Para a verdadeira, Ketubah é recomendado uma Messiânica; contudo, uma Ketubah tradicional ou uma habitual pode ser redigida se for desejada.

Música do Prelúdio - Pode incluir qualquer musica instrumental ou vocal que a noiva ou o noivo desejarem.

Processional - Normalmente, o líder congregacional tomará o lugar no final da parte da huppah (o qual deveria ser uma plataforma elevada), seguido pelas testemunhas e o cortejo nupcial. Os homens se alinham ao lado esquerdo da huppah visto do ângulo da audiência, as mulheres ao lado direito.

Chamada ao Noivo - Quando o noivo começa sua marcha, o líder messiânico diz:

Barukh habah b’shem Yaohu ul - Bendito é aquele que vem em nome do Criador Eterno.

O noivo é escoltado pelos seus pais até a frente da huppah. Depois de lhes darem um beijo ou um abraço de despedida, os pais se assentam enquanto o noivo permanece em pé em frente da huppah, olhando para a nave de entrada.

Chamada a Noiva - Antes da noiva começar sua marcha, o líder messiânico deve dizer:

B’rukhah haba a b’shem Yaohu ul - Bendita é aquela que vem em nome do Criador Eterno.

(O noivo pode ler Provérbio 31:10-18 enquanto a noiva começa sua marcha ala à dentro.)

A noiva é levada pelos seus pais até que ela chegue em frente da huppah, frente ao noivo. A esta altura, a noiva pode circundar o noivo uma, três ou sete vezes enquanto o líder messiânico lê e explica a passagem de Oséias 2:19.

Quando a noiva termina os círculos, ela dá o braço ao noivo enquanto eles dão um passo à frente para baixo da huppah. Eles ficam de frente para o líder messiânico que diz:

Mi adir al hakol. Mi baukh al hakol. Mi gadol al hakol. Hu y’vareykh er he’khatan vét há’kalah - Ele que é supremamente poderoso, Ele que é supremamente louvado; Ele que é supremamente grande – que Ele possa abençoar este noivo e esta noiva.

O Discurso do Líder congregacional - Desde que muitos dos casamentos messiânico são assistidos por uma multidão variada, incluindo muitos amigos não messiânicos, este é um tempo oportuno para o líder messiânico fazer algumas observações introdutórias apropriadas. É mais importante e proveitoso esclarecer que esta é uma cerimônia Messiânica e exatamente o que isto significa. Muitos dos costumes serão familiares para os convidados judeus; entretanto, o casal de noivos também escolheu expressar a conexão com a Nova Aliança, desde que esta é uma expressão de sua própria fé em Yaohushua, o Messias. No caso de casamentos mistos (por exemplo, messiânico com cristão), pode ser um testemunho lindo para explicar que o cônjuge gentio também ama a Bíblia/costume judaico por que eles são consistentes com a sua fé. Use Romanos 11... Não se alongue pois temos pessoas em pé!

Depois da observação introdutória do líder messiânico, uma oração pessoal de abertura pode ser oferecida para pedir a benção de YAOHU UL para esta ocasião festiva. Ela é seguida por um sermão pequeno dirigido a alguns pontos relacionados ao casamento. Esta é uma oportunidade perfeita para incorporar qualquer verso preferido das Escrituras.

A taça Eyrusin - Uma pessoa escolhida pelo noivo enche a primeira taça de suco de uva
* e o líder congregacional diz: Barukh atah YAOHU UL, eloheynu melék haólam, borey p’ri há’gafen. Amnao - Bendito és Tu, O’ Criador Eterno, Rei do universo que criou o fruto da vinha. Amém.

A pessoa escolhida entrega a primeira taça de suco de uva ao noivo que dá um gole e à sua noiva um gole.

*O suco de uva pode, perfeitamente, ser substituído por um bom vinho tinto, suave!

Os Votos - A esta altura, o líder congregacional diz: (Nomes do noivo e da noiva) ...vão agora trocar os votos tradicionais do casamento. E por assim fazerem, eles irão abertamente comprometerem-se a si mesmos um ao outro; compartilhando as mesmas alegrias, mesmas dores, e seja o que for que YAOHU UL traga às suas vidas juntos.

Há basicamente três opções para a cerimônia; os votos tradicionais em português, os votos personalizados em português e os votos tradicionais em Hebraico. Os votos tradicionais em português são lidos pelo líder messiânico, primeiro para o noivo:

(Nome do noivo), ...você pela sua própria vontade e consentimento toma esta mulher (nome da noiva) ...para ser sua legítima esposa, diante de Yaohushua, deste dia em diante, para o melhor, para o pior, para a riqueza, para a pobreza, na doença e na saúde, para viverem juntos seguindo os mandamentos santos de YAOHU UL? Você a amará, a confortará, a honrará, a acalentará, a manterá, e abandonando todas as outras, unindo-se somente a ela, enquanto ambos viverem?

O noivo diz, “Sim”.

O líder da congregação diz agora para a noiva:

(Nome da noiva), ...você pela sua própria vontade e consentimento toma este homem (nome do noivo) ...para ser seu legítimo esposo deste dia em diante, para o melhor, para o pior, para a riqueza, para a pobreza, na doença e na saúde, para viverem juntos seguindo os mandamentos santos de YAOHU UL? Você o amará, o honrará, o inspirará, o acalentará, e o manterá, unindo-se a ele, enquanto ambos viverem?

A noiva diz, “Sim”.

O líder congregacional pergunta, “O que vocês trazem para simbolizarem estes votos?” A dama de honra dá as alianças para o líder congregacional, que diz:

Desde os tempos mais remotos a aliança tem sido o símbolo de união do amor. É feita de ouro puro para simbolizar amor puro. Sendo um círculo inquebrável, ela simboliza um amor infindável. Tantas vezes quanto um de vocês virem estes círculos de ouro, que vocês possam ser lembrados deste momento importante e do amor infindável que vocês prometeram.

O líder messiânico lidera o noivo a dizer as bênçãos hebraicas enquanto o noivo coloca a aliança no dedo da noiva:

Harey at m’kudeshet li b’taba ‘at zu k’dat Yaohushua bem'YAOHU - Com esta aliança você está unida comigo em concordância com a Lei de Yaohushua, Filho de YAOHU.

Na tradição judaica, o homem é o único que é requerido dizer a benção da aliança. Entretanto, à mulher ocidentais é permitido dizer a mesma benção, agora em português: Com esta aliança você está unido a mim em concordância com a Lei de Yaohushua, Filho de YAOHU.

O líder messiânico agora proclama:

Desde que vocês têm prometido o amor de vocês um pelo outro diante de YAOHU UL e destas testemunhas, e trocados estes símbolos de amor genuíno, eu por meio desta cerimônia, em virtude da autoridade de Yaohushua, DECLARO que vocês agora são marido e mulher, para viverem juntos até que a morte os separe por algum tempo e aguardem a ressurreição no porvir e passem, finalmente a serem uma família no reino vindouro do Messias, aqui na Terra refeita! O que Yaohushua tem unido, nenhum homem pode separar...

Até este momento da cerimônia, um número de música especial tem sido incluído algumas vezes para ajudar a todos refletirem no significado da ocasião.

Leitura da Ketubah - Neste momento, o líder messiânico pode explicar o simbolismo da ketubah e pode na verdade ler o texto (se não o fez quando da assinatura da mesma, na entrada) como uma declaração dos valores deste novo casal de nubentes.

A taça Nissuin - O convidado especial escolhido pelo noivo enche a segunda taça de vinho. O líder messiânico explica o simbolismo espiritual associado ao costume, especialmente à luz da fé do Messias. O líder messiânico canta o sheva b’rakho (as sete bênçãos) em Hebraico ou qualquer uma outra sidur tradicional... Depois que o Hebraico é cantado, o líder messiânico lê a sua versão em Português:

1. Abençoado és Tu, Ó YAOHU UL, Rei do universo, que criou todas as coisas para Tua glória, Amém.

2. Abençoado és Tu, Ó YAOHU UL, Rei do universo, criador do homem. Amém.

3. Abençoado és Tu, Ó YAOHU UL, Rei do universo, que criou o homem a tua imagem, a tua semelhança, e preparou para ele, de si mesmo uma vida eterna. Abençoado és Tu, Ó Yaohushua, redentor do homem. Amém.

4. Possa a Terra que está estéril ser excessivamente feliz e exulte, quando suas crianças se ajuntarem em seu interior com alegria. Abençoado és Tu, Yaohushua, que fez Sião feliz através de seus filhos. Amém.

5. Ó YAOHU UL faça este casal recém unidos perante os homens, a serem felizes, como Tu alegremente fizestes no passado, tuas criaturas no jardim do Éden. Abençoado és Tu, Ó Yaohushua, que fez o noivo e a noiva se alegrarem. Amém.

6. Abençoado és Tu, Ó YAOHU UL, Rei do universo, que criou prazer e regozijo, noivo e noiva, alegria e exaltação, satisfação e deleite, amor, fraternidade, paz e confraternização. Que em breve seja ouvido nas cidades da Nova Terra, e nas ruas da Nova Jerusalém, as vozes de prazer e regozijo, a voz do noivo e a voz da noiva, as jubilantes vozes dos noivos em suas casas, e dos seus filhos em canções de festas. Abençoado és Tu, Ó Yaohushua, que fez o noivo se alegrar com sua noiva. Amém.

7. Abençoado és Tu, Ó YAOHU UL, Rei do universo, que criou o fruto da vinha. Amém.

O convidado especial escolhido pelo noivo dá a ele a terceira taça de suco de uva enquanto ele e a noiva tomam um gole.

OBS: Aqui pode ser usada três taças ou apenas uma, que por sua vez devem ser completadas nas respectivas ocasiões...

Conclusão - O líder congregacional deveria dar uma breve explicação do costume de quebra da taça. Poderia ser bem em alertar também a multidão ao tradicional grito de “Mazel Tov” (pronunciado pelos convidados e quem quiser acompanhar no grito), o qual vem imediatamente depois do noivo quebrar a taça. No momento exato, o noivo é exortado quebrar a taça. O noivo e a noiva podem se beijar, e é apropriado que o líder congregacional conclua o culto com um momento de oração de pessoas sobre as pessoas.

No final da oração, o casal se volte para o auditório (girando, cada um, em torno de si, de modo que a noiva agora passe a estar do lado esquerdo do noivo) quando o líder messiânico diz: “É o meu privilégio de apresentar a vocês o Sr. e a Sra. (Sobrenome do marido)”. Nesta altura, muitas vezes, começará a ser tocada os sons alegres da música tradicional de casamento (uma comum é Od Yishama, de Jeremias 33). Os convidado especiais dos noivos marcham de volta pela nave principal num recessional na ordem oposta que entraram, agora de braços dados... ao som de Mazel Tov ou outra música à escolha dos noivos! Que os lindos costumes do casamento judaico possam sempre lembrar aos crentes em YAOHU UL da breve volta do seu noivo, Yaohushua. o Messias.

Amnao!

 

NOTA - Devido à complexidade dos detalhes aqui apresentado, passaremos à um SUMÁRIO desta cerimônia sagrada que pode ser usado como um roteiro:

1 - A ESCOLHA DA DATA: deve ser planejada para um dia no centro do período menstrual da noiva...

2 - A MICVÊ - Após 7 dias do termino da menstruação da noiva, realiza-se a Micvá, o ritual da purificação pelas águas. Após a Micvá dela, os noivos não mais se tocam... Convém lembrar que procedendo-se assim, a noiva estará em seu período fértil!

3 - O DIA ANTERIOR: Deve ser um dia dedicado ao jejum...

       NOIVA - Antes do Pôr-do-Sol: Realiza-se a recepção da noiva pelas suas convidadas...

       NOIVO - Antes do Pôr-do-Sol: Realiza-se a recepção do noivo pelos seus convidados...

      NOTA - ambas as recepções devem imbuir de coisas espirituais e aconselhamentos (não se trata de "uma despedida de solteiros" onde vale-tudo como os ocidentais, paganizados, o fazem).

     Após o Pôr-do-Sol, o noivo, seguido de seus convidados especiais, dirige-se ao local onde a noiva se encontra, com as suas convidadas especiais. Ali, um dos convidados do noivo passa a ler o contrato de noivado!

     Passa-se ao Cabalat Panim (comprimentos e bênçãos aos noivos sentados em lugares eqüidistantes). Na sequência, o noivo dirige-se à noiva e cobre-lhe a cabeça, com um véu, selando assim o noivado...

      Neste momento pode ser pronunciada uma benção (Que YAOHU UL possa abençoar esta união) seguido por um amnao (amém)! Após isto, os convidados se retiram, assim como o noivo.

4 - O DIA DO CASAMENTO: O noivo, com seus convidados especiais e testemunhas (padrinhos para o mundo paganizado), devem chegar, antes, ao local da união!

Quando a noiva chegar deve ser recepcionada, logo na entrada, pelo noivo e seus convidados especiais... Neste momento deve ser lida a Ketubah e assinada pela noiva uma vez que o noivo, as testemunhas e o líder congregacional já o haviam feito com antecedência. Na saída é que o livro-ata da congregação deverá ser assinada pelos noivos (as testemunhas devem ter assinado antes, assim como o líder da congregação).

Após este ato, o líder exorta os noivos a tomarem os seus lugares na ala central da nave que os conduzirá à Chupá, diante do altar, com as seguintes palavras:

Barukh habah b’shem Yaohu ul - Bendito é aquele que vem em nome do Criador Eterno (o noivo é conduzido pelos seus pais que procedem as despedidas, neste momento). O mesmo é dito e feito para com a noiva!

Na sequência, o noivo segura a noiva pelas mãos e a conduz em direção à Chupá, seguido pelos convidados especiais que tem velas em suas mãos... Chegando na chupá, o noivo posiciona-se em frente à mesma e a noiva, seguido por todos os demais, dá uma volta em torno da chupá e finalmente se posiciona ao lado DIREITO do noivo assim como os convidados, respectivamente.

Neste momento o ministrante da cerimônia (que ficou na entrada da nave) dirige-se à chupá e começa a cerimônia com as bênçãos iniciais e introduz o seu sermão messiânico!

Após este sermonete, uma pessoa escolhida pelo noivo enche a primeira taça com o suco da videira... sob as bênçãos pronunciadas pelo líder congregacional que diz: Barukh atah YAOHU UL, eloheynu melék haólam, borey p’ri há’gafen. Amnao - Bendito és Tu, O’ Criador Eterno, Rei do universo que criou o fruto da vinha. Amém. O noivo bebe primeiro e oferece à noiva, o suco!

Segue-se, então, aos Votos!

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                  LEIS DE PURIFICAÇÃO FAMILIAR

 

Existem dois tipos de amor humano: o amor intrínseco, calmo, que sentimos pelas pessoas com quem somos relacionadas por parentesco, e o mais íntimo, ardente, que existe no casamento. É por este motivo que a relação entre marido e mulher é muito diferente do relacionamento pai-filho.
O amor dentro de uma família, entre parentes que nasceram da mesma carne, é inato. O amor entre a mãe e seu filho, irmão e irmã, dois irmãos, duas irmãs, vem facilmente. Como são aparentados por natureza, sentem-se à vontade um com o outro. Existe uma proximidade inata entre eles, portanto seu amor é sólido, forte, previsível e calmo. Não há distância a ser transposta; não há diferença alguma a ser superada.

O amor entre marido e mulher não é assim. Seu amor não está sempre ali; eles não se conheciam, não estiveram sempre relacionados. Não importa o quanto cheguem a se conhecer, não são semelhantes. São diferentes do ponto de vista emocional, físico e mental. Amam-se apesar das diferenças e por causa delas, mas não há um traço comum entre eles suficiente para criar um amor calmo e informal. As diferenças permanecem mesmo depois que se casam, e o amor entre eles terá de superar estas diferenças.

A bênção ideal para um casal é: "Que sua lua-de-mel jamais termine."

Afinal, marido e mulher certa vez já foram estranhos. O homem é diferente da mulher, portanto na essência eles continuam estranhos. Por causa disso, o amor entre eles jamais poderá ser informal, consistente ou calmo.

Este amor adquirido é naturalmente mais intenso que o amor entre irmão e irmã. Quando o amor precisa superar uma diferença, uma distância, um obstáculo, requer energia para saltar e fechar a lacuna. Esta é a energia do amor ardente.

Como a lacuna entre marido e mulher jamais se fechará realmente, seu amor um pelo outro precisará continuamente cruzar por esta ponte. Haverá distância, separação, depois uma aproximação e uma volta juntos, de novo e de novo. Este senso de distância intensifica o desejo de fusão.

Para ficarem juntos, o homem e a mulher têm de superar determinadas resistências. Um homem precisa superar sua resistência ao compromisso, e a mulher deve superar sua resistência à invasão. Assim, ao ficarem juntos, marido e mulher estão transpondo grandes distâncias emocionais, o que intensifica seu amor. A ausência do amor inato na verdade faz seu coração se apegar ainda mais.

Se irmão e irmã tivessem um amor ardente, seu relacionamento sofreria. Não é a emoção apropriada para um irmão e irmã sentirem. Seu amor floresce quando é intacto, não desafiado, constante e calmo. Não é que eles não possam ter desentendimentos, mas estes rompem seu amor. Por outro lado, se marido e mulher desenvolvem um amor calmo um pelo outro, seu relacionamento não progredirá. Se estão familiarizados demais um com o outro, como irmão e irmã, o amor não florescerá. A verdadeira intimidade no casamento – amor ardente – é criada pelo constante afastamento e reunião.

Se um marido e mulher jamais se separam, seu amor começa a azedar, porque não estão criando um ambiente propício àquele amor. O ambiente de proximidade constante não é condutor ao amor homem-mulher; é o ambiente para o amor fraterno ou maternal.

A separação física que nos foi dada por YAOHU UL é uma solução muito mais feliz. Aquela separação é criada ao se observar um conjunto de leis da Torá denominado Taharat Hamishpachá, Leis da Pureza Familiar.
 

É por isso que a bênção ideal para um casal é: "Que sua lua-de-mel jamais termine." Uma lua-de-mel – quando duas pessoas que antes estavam separadas se juntam pela primeira vez – deveria nunca ter fim, porque é onde um casamento progride.

O amor entre um homem e uma mulher aumenta com o afastamento e a reunião, a separação e a aproximação. A única maneira de ter um ambiente que leve a este tipo de relacionamento é promover uma separação.

Há muitos tipos de separação. Um casal pode viver em locais diferentes, ter diferenças de opinião, ou ter discussões e enfurecer-se mutuamente. Muitas vezes a discussão não é pela discussão em si, mas para criar uma distância a fim de que marido e mulher possam sentir que estão se aproximando. Esta não é uma solução feliz. Fazer as pazes depois de uma briga pode ser bom para um casamento uma vez ou outra, mas não numa base regular. Não é uma boa idéia ficar procurando motivos para discussões, especialmente porque as separações podem tomar uma forma mais positiva.

A separação física que foi dada por YAOHU UL ao povo judeu na Torá é uma solução muito mais feliz. Aquela separação é criada ao se observar um conjunto de leis da Torá derivado de Vayicrá 15, denominado "As Leis da Pureza Familiar", ou "leis do micvê". A palavra micvê refere-se ao banho ritual no qual as mulheres judias tradicionais, desde os dias bíblicos, imergem após seu período mensal e antes de voltarem às relações sexuais com seus maridos.

Segundo estas leis do micvê, durante o tempo em que uma mulher judia está menstruando, e por uma semana depois disso, ela está fisicamente fora de alcance para seu marido. Durante aqueles dias, a separação física é total: não tocar, não sentarem juntos num balanço, até mesmo não dormir na mesma cama...

No decorrer dos séculos, todos os tipos de explicações têm sido dadas para estas leis, mas todas elas têm uma coisa em comum: a separação protege e nutre o aspecto íntimo do casamento, que floresce com o afastamento e a reunião.

Este entendimento não é único dos judeus. Na maior parte das culturas no mundo inteiro, os antigos praticavam diversos graus de separação entre marido e mulher durante o período menstrual. Alguns, como determinadas tribos dos índios americanos, na verdade têm alojamentos separados, tendas para mulheres menstruadas, onde elas ficavam durante este período. Mais tarde estes costumes se deterioraram em mitos, tabus, temores, superstições, argumentos higiênicos e outros, numa tentativa de racionalizar um tema delicado e sensível. Porém a separação era uma prática tão universal que me pergunto se os seres humanos sabiam por instinto que o amor entre homem-mulher floresce com o afastamento e a reunião, em aproximar-se depois de uma separação. O corpo está na verdade respeitando um estado emocional. Assim como o amor entre o homem e a mulher não pode ser mantido com intensidade total o tempo todo, mas precisa de uma certa tensão criativa sem a qual não prospera, o corpo tem uma necessidade similar.

O corpo está na verdade respeitando um estado emocional. Assim como o amor entre o homem e a mulher não pode ser mantido com intensidade total o tempo todo, mas precisa de uma certa tensão criativa sem a qual não prospera, o corpo tem uma necessidade similar.

No que diz respeito aos judeus, sabemos que estas mudanças cíclicas foram criadas com este exato propósito. Isso é muito mais que uma coincidência: é como o corpo reflete a alma, como o corpo é criado à imagem da alma.

Como tudo o mais que existe em nossa vida, o ciclo de afastamento e aproximação do casamento é para ser um reflexo de nosso relacionamento com YAOHU UL. Os dois tipos de amor, amor calmo e amor ardente, existem não apenas entre seres humanos, mas entre nós e YAOHU UL.

Quando nos referimos a YAOHU UL como nosso Pai, é um relacionamento inato e intrínseco. Não precisamos trabalhar por ele; simplesmente está ali. É um amor constante e firme, um amor indestrutível, um amor comparado à água.

Mas também falamos sobre como YAOHU UL é infinito e nós somos finitos; YAOHU UL é verdade e nós não somos; YAOHU UL é tudo e nós mal somos alguma coisa. Devido a estas diferenças, sentimos uma grande distância de YAOHU UL, e a necessidade de criar um relacionamento com Ele. Estabelecer um relacionamento apesar das diferenças, apesar da distância, é mais como um casamento. É uma relação tempestuosa – um amor ardente.

Mais precisamente, nossa alma ama a YAOHU UL como um filho ama ao pai, porque nossa alma é de YAOHU UL. Aquele amor é inato e calmo. Quando YAOHU UL diz a esta alma para descer a um corpo, é uma separação. Então nossa alma ama a YAOHU UL com um amor ardente que, como o amor entre marido e mulher, não vem automaticamente. Amor adquirido é por natureza intenso e ardente.

Por fim, a alma será reunida com YAOHU UL mais intimamente que antes, assim como a intimidade entre marido e mulher é mais profunda quando se aproximam depois de uma separação. Portanto, quando YAOHU UL diz que um marido e mulher devem ser recatados um com o outro, que podem estar juntos e depois separados, aproximar-se e separar-se novamente, segundo o ciclo mensal, não é uma imposição artificial. Pode produzir disciplina, o que é bom. Pode manter um casamento renovado, o que é importante. Mas há mais ainda. É, na verdade, o reflexo natural do tipo de amor que deve existir entre marido e mulher. Para nutrir aquele amor tempestuoso e ardente, nosso modo de viver deve corresponder às emoções que estamos tentando alimentar e reter.

Se deve haver uma separação – e existe esta necessidade – considere os seguinte: em vez de esperar para que se desenvolva uma separação, onde marido e mulher brigam ou perdem interesse um pelo outro, aceitemos a sugestão do corpo e criemos uma separação física, em vez de uma espiritual e emocional. Todos estão dizendo: "Preciso de meu espaço." Isso é verdade. Manter as leis do micvê, quando são apropriadas, é uma maneira de criar aquele espaço.

O Ato da Micvê  

O que é a Micvê?

A Micvê é uma porção ou acumulo de água natural que tem uma conexão designada a água natural. A piscina é feita especificamente para imersão, de acordo com as regras e costumes da lei judaica. Ela contém, aproximadamente, 200 galões de água (750 litros).

O que há de especial na água da Micvê?

A água é a fonte primaria de todas as formas de vida. Ela tem o poder de purificar, devolver e preencher a vida. A Micvê deve ser completada com água vigorosa de uma fonte de água corrente, que nunca tenha sido dormente, por exemplo, água fresca de uma nascente, água de chuva, ou mesmo água de neve derretida. A água passa por um rígido controle higiênico, limpa diariamente e clorada (nas cidades, a água tratada das Companhias de Saneamento Básico, satisfaz as condições necessárias).    

O que é Taharat Hamishpacha, família santificada?

O casamento judaico abençoa o marido e a esposa. A pratica da Taharat Hamishpacha introduz os momentos de união e separação como parte de um ciclo na vida do casal. A separação começa com o inicio do ciclo menstrual da mulher. É o momento quando a essência do relacionamento marido e mulher é expressada sem intimidades físicas. É o período de antecipação e preparação para a imersão na Micvê. O reencontro, após a Micvê, guarda o maior potencial de santidade do casamento.

Como se preparar para a imersão na Micvê?

Logo após a menstruação mensal, a mulher deve contar sete dias que ela se mantêm “limpa”. Durante esse período, desde o início da menstruação até a imersão na Micvê, os casais devem abdicar das relações matrimoniais. É imprescindível que a mulher esteja totalmente limpa para a imersão. A imersão deve ser feita após o pôr-do-sol.

NOTA: O casal que não estiverem preparados para a concepção de uma nova vida devem tomar os devidos cuidados pois é neste período que se inicia  o período fértil da mulher...

Por que devo ir a Micvê?

A imersão na Micvê é um mandamento bíblico de grande importância, assim como as mitzvot (mandamentos) do Kashrut e do Shabat .

A imersão é também um modo de trazer YAOHU UL para dentro do seu casamento, tornando-O uma parte integral dele. A Micvê ajuda a criar um relacionamento marido e mulher em um constante estado de renovação. Com o desgaste diário do casamento, a lei da santificação familiar pode ajudar a preencher um casamento com bênçãos, cuidados, romantismo e forte suficiente para durar eternamente.

NOTA: Esta imersão pode ser feita sozinha ou de preferência, pelo esposo!

A Micvê é somente utilizada pelas mulheres?

Não, a Micvê é usada para diversas situações:

- É o estagio final da conversão ao judaísmo

- É normalmente usada pelos homens em ocasiões especiais, como antes de Yom Kipur e um dia antes de seu casamento. Muitos homens se utilizam na véspera do Shabat, e os mais chassidicos usam a Micvê diariamente antes das rezas.

Para se compreender completamente essas leis é necessário um estudo profundo e uma série de encontros particulares ou em grupos, entre mulheres, sobre todas as etapas que se deve seguir, com uma troca aberta de conhecimento e experiências no assunto.

VEJA TAMBÉM:

Mitsvot Especiais da Mulher


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Mitsvot Especiais da Mulher

E Yitschac a levou [Rivca] à tenda de Sarah, e tomou a Rivca e ela foi sua mulher" Bereshit 24:67

Onkelos interpretou este versículo no sentido de que as ações de Rivca foram tão boas e tão íntegras como as de Sarah, sua sogra.

Segundo a interpretação de Rashi, Rivca assumiu as características de Sarah em relação a três mitsvot fundamentais. Em primeiro lugar, quando acendiam as velas na sexta-feira à tarde em honra ao Shabat, as velas não se extinguiam no período normal de tempo, mas permaneciam milagrosamente acesas desde a tarde de sexta-feira até a tarde da sexta-feira seguinte. Em segundo lugar, a chalá que assava para o Shabat também se mantinha milagrosamente fresca durante toda a semana. Em terceiro lugar, devido a sua meticulosa observância de Taharat Hamishpachá (Leis de Pureza Familiar), a Divina Presença pairava sobre sua tenda na forma de uma nuvem especial (Gur Ariê).

Por que Rashi apresentou as mitsvot nesta ordem: velas, chalá e depois Taharat Hamishpachá?

Acender as velas do Shabat é a primeira mitsvá feminina que se confia a uma menina. Rivca foi levada pela primeira vez à tenda de Sarah e acendeu ali as velas com a idade de três anos. Os eruditos da Torá deduziram portanto que três anos é a idade, desde tempos imemoriais, em que as meninas começam a acender as velas em honra ao Shabat.

A chalá é uma referência à mitsvá de separar e queimar uma pequena quantidade de massa ao assar o pão. Esta mitsvá também é ensinada às meninas se, e quando, começam a assar, obviamente algum tempo depois de completarem três anos e está ligada com a mitsvá de cashrut.

Taharat Hamishpachá
se menciona em terceiro lugar por que esta é, cronologicamente, a última das mitsvot especialmente encomendadas à mulher. Na noite anterior ao casamento a mulher judia tem a mitsvá de submergir no micvê. Deste modo, santifica seu matrimônio desde o início, como aprendemos com os exemplos de Sarah e Rivca, pois cada uma destas três mitsvot traz grandes bênçãos ao lar judaico.

Quando uma mulher não está presente ou não se encontra em condições de fazê-lo, o homem deve cumprir a mitsvá de acender as velas e separar a massa. Portanto, devemos supor que Avraham, que observava a Torá em todos os seus detalhes, acendeu as velas durante os três anos posteriores ao falecimento de Sarah, até que Rivca foi levada à sua tenda. No entanto, o texto menciona unicamente que a bênção retornou somente quando Rivca acendeu as velas, embora esta tivesse apenas três anos de idade. Isto nos ensina que as mulheres e as meninas têm o poder inerente de fazer com que a luz e a paz espirituais se manifestem no mundo físico.

O casamento e os Dez Mandamentos


Com a entrega dos Dez Mandamentos aprendemos importantes ligações entre a Torá, a mulher judia e o casamento em geral. YAOHU UL entregou as tábuas a Moshê "quando terminou de falar com este" (Shemot 31:18). A palavra hebraica kejalotô (quando ele termina) se relaciona etimologicamente com a palavra calá (noiva).

Nossos Sábios ampliam e desenvolvem este conceito de forma muito bonita: as tábuas foram escritas pelo dedo de YAOHU UL. Do mesmo modo se decreta no céu que um casal em particular se una em matrimônio. Havia duas tábuas separadas, mas estas estavam unidas por um inseparável vínculo de pedra. Também eram idênticas em tamanho e formato. No casamento, duas pessoas separadas se unem como iguais. Elas fundem o afeto que sentem uma pela outra e se unem. As tábuas eram feitas de uma substância material – a pedra – mas a inscrição era Divina, uma escritura Celestial (gravada na pedra). O casamento significa união física, mas esta união deve conter também os elementos espirituais do respeito, afeto, lealdade e devoção. Estes são atributos que aliviam as responsabilidades contraídas no casamento, assim como as letras Celestiais faziam com que as tábuas ficassem leves para que Moshê as pudesse carregar.

Segundo a tradição, Moshê enriqueceu devido a uns pedaços de pedra preciosa que havia encontrado. YAOHU UL ordenou que estas pedras pertencessem a Moshê. Do mesmo modo, nossos Sábios nos ensinaram que as riquezas e o êxito material, a paz e a luz no lar estão diretamente ligadas com as mitsvot da mulher e o poder que ela tem de atrair bênçãos ao mundo e a sua família, em particular.

Assim como as duas tábuas de YAOHU UL nunca se separaram, mas permaneceram juntas, o casal deve resolver enfrentar o futuro juntos, com esperança, coragem e determinação para conseguir o êxito.

Assim como os mandamentos de YAOHU UL preencheram as tábuas, nossa vida familiar deve abraçar a mensagem Divina. Marido e mulher devem dedicar sua vida conjugal aos princípios de nossa Torá e prestar atenção especial às leis da pureza familiar, Taharat Hamishpachá. Tendo YAOHU UL como parceiro neste sagrado projeto, todo casamento tem o potencial pleno e a segurança Labsoluta de conseguir êxito e satisfação completas e duradouras.

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Ketubah

KETUBAH 

Nesta (dia da semana) _________________, (dia, mês e ano por extenso) __________________  ______________________________________________________________________________ , que no calendário de YAOHU UL corresponde  a (data hebraica) ____________________________
____________________________________ , unimo-nos pelos Sagrados preceitos do Matrimônio.

 

A Ketubah: (o primeiro nome da noiva) _______________________ , filha de (nome do pai) que torna-se minha esposa, de acordo com a nossa fé em YAOHU UL e em Seu Filho, Yaohushua. Do mesmo modo, (o primeiro nome do noivo) _____________________ , filho de (nome do pai) que a partir deste momento, torna-se o seu esposo, de acordo com a sua fé em YAOHU UL e em Yaohushua, o Messias.

(repete-se o nome da noiva) _________________ , comprometendo-me a ser o seu marido enquanto houver fôlego em minha alma e preparando-me para viver contigo, na Nova Terra que Yaohushua nos tem reservado, com honra e justiça, com amor e compaixão, ser eternamente fiel a você e mesmo na minha ausência causada pelo sono da morte, prometo prover meios para o seu sustento assim como em uma eventual separação de corpos!

No espírito do verdadeiro amor de Yaohushua, o nosso Salvador e Criador, eu serei o seu amado amigo como você tem sido para mim e o seu desejado amante, como tens sido para mim. Selado com o selo do amor que une duas criaturas de YAOHU UL, entrego-lhe o meu coração como tens entregado a mim.

Este mesmo selo, por todo o sempre, estará simbolizado em nossas alianças em nossos dedos e selado nos livros dos céus, atestando que o amor é mais forte que a passageira morte.

Eu a estima-la-ei; honra-la-ei; a sustentarei em verdade e sinceridade e principalmente, respeitarei a divina presença de YAOHU UL, em ti!

Sendo assim, por este anel, santificado a mim, de acordo com a fé em Yaohushua e suas orientações, considero tais PALAVRAS justas e boas, e que não desejo, jamais, quebrá-las!

 

Testemunhas do noivo:                                          Noivo:

1 - _____________________________________         _____________________________________________

                                                                                                  (NOME COMPLETO)

2 - _____________________________________  

 

Testemunhas da noiva:                                           Noiva:

1 - _____________________________________          ____________________________________________

                                                                                               (NOME QUE PASSA A ASSINAR)

2 - _____________________________________  

                        

DATA: ____/____/________.                                     Rav:     

                         ______________________________________________

                                                                                                                                      (Nome Completo)

 

CONGREGAÇÃO ISRAELITA ‘O CAMINHO’

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