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SHEMA ISRAEL, ADONAI ELOHENU, ADONAI ECHAD! DEUT 6:4

 

O Propósito de Deus para o Relacionamento Conjugal (I)

Pr. Davi Merkh

Seria difícil achar um assunto mais polêmico do que o sexo. Para alguns, "sexo" é um palavrão. Quanto menos se fala sobre o assunto, melhor. Esta "sexofobia" leva a atitudes não-saudáveis quanto ao sexo. Para outros, a própria palavra "sexo" é como ímã: colocá-la na capa de uma revista ou em luzes de néon, e os olhos são atraídos naturalmente. Observando a nossa cultura, teríamos que concluir que somos "sexo-maníacos": preocupados com e absorvidos pela nossa sexualidade.

O sexo também gera controvérsias em círculos religiosos. Em algumas religiões, o sexo se justifica somente pela reprodução da espécie, quase se tornando algo sujo fora desta intenção. Historicamente, seitas e religiões pagãs têm feito do sexo uma parte integral de adoração aos deuses ou a um líder carismático. A igreja evangélica, apesar da sua teologia geralmente sã com respeito ao sexo, tem sofrido golpe após golpe contra seu testemunho justamente por causa da promiscuidade e imoralidade de alguns de seus líderes.

À luz desta polêmica e confusão, cabe a nós uma reflexão séria e bíblica no que diz respeito ao sexo. O que a Bíblia ensina sobre o sexo? Especificamente, qual o propósito do sexo, e qual deve ser a atitude do cristão com respeito a sua sexualidade? Existem pelo menos quatro razões bíblicas pelo sexo:

1. O sexo existe para refletir aspectos da imagem de Deus no ser humano.

"Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gn 1:27). "Homem e mulher os criou" (à imagem de Deus) significa que o casal como casal revela aspectos profundos sobre a Pessoa de Deus. O casal espelha unidade em diversidade, assim como vemos esta mesma unidade, em propósitos, do Pai com Seu Filho unigênito!

O casal também reflete a imagem de Deus através da intimidade de seu relacionamento. Há aspectos da personalidade de Deus, seus atributos, que somente se vêem em comunidade, tais como o amor incondicional, a bondade, a longanimidade e a misericórdia. Deus criou o casal, e deu-lhes o sexo, como forma de demonstrar esta união de "dois em um" com amor incondicional.

Por isso Deus odeia aberrações sexuais: sujam Sua imagem aqui na terra! O plano de Deus exige que duas pessoas do sexo oposto, porém unidas por "aliança", se unam para refletir a unidade em diversidade e amor mútuos da Divindade. Qualquer relacionamento sexual que não seja entre um homem e uma mulher casados por aliança foge do plano bíblico. Homossexualismo (unidade sem diversidade), imoralidade (unidade sem aliança), masturbação (falta de unidade e sem diversidade), pornografia (exploração), o "ficar" (exploração sem compromisso) e bestialidade (diversidade sem unidade) são todos aberrações que pervertem a imagem de Deus e o plano de Deus para nossa sexualidade. Não é que Deus queira acabar com a "festa"; Ele zela pela sua imagem e pelo bem do homem e da mulher (Rom 1:22-32).

2. O sexo existe para promover intimidade total (conhecimento mútuo) entre duas pessoas.

Não é por acaso que o texto bíblico se refere ao sexo quando diz que "Adão conheceu a Eva, e ela deu à luz um filho . . ." (cf. Gn 4:1, 25). Infelizmente, algumas Bíblias, como a Atualizada, traduziram este eufemismo pelo termo "coabitou", assim perdendo a riqueza da palavra "conheceu". O ato sexual é um evento em que duas pessoas se abrem totalmente, uma para a outra, tornando-se totalmente vulneráveis, mas ao mesmo tempo dando continuidade a um processo de compreensão (sensibilidade) mútua.

Ao mesmo tempo, como muitos casais casados podem testemunhar, o bom andamento da vida sexual do casal exige um conhecimento mútuo cada vez maior. Muito mais do que um ato bestial e biológico, o sexo verdadeiro aos olhos de Deus é uma experiência que exige conhecimento íntimo, e que gera conhecimento mútuo. Por isso o sexo no casal deve crescer em significado e profundidade ao longo de um casamento. Não deve ser monótono ou cansativo, como alguns vendedores de sexo ilícito querem que acreditemos.

O "sexo livre" realmente barateia este aspecto da união física entre duas pessoas. Em vez de conhecimento mútuo e intimidade profunda, encontramos falsidade, hipocrisia, exploração e prostituição, produtos de sexo "animal" que não significam muito mais do que o coito (prazer pessoal).

Este é o problema também com contato físico precoce entre dois jovens, seja no "ficar" ou no namoro descuidado. Deus criou o homem e a mulher de tal forma que cada degrau na escada de intimidade física leva para o próximo. Intimidade física entre duas pessoas certamente tem seu lugar: no casamento (Hb 13:4). Começar a subir a escada, antes de firmar aliança, só pode resultar em uma de duas conseqüências: fornicação ou frustração. Isso porque Deus é quem fez a atração física. Dar um curto circuito no processo frustra; avançar até o topo perverte o propósito do sexo. Em ambos os casos o melhor remédio é abster-se de intimidades físicas até o casamento.

Sexo, no plano de Deus, constitui uma oportunidade para dois dos Seus filhos, criados à Sua imagem, refletirem a Sua glória, procriar novas imagens e desfrutar do prazer que Ele, como bom Pai, criou para eles. Cabe a nós protegermos a santidade e a beleza do sexo dentro do casamento.

 

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