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SHEMA ISRAEL, ADONAI ELOHENU, ADONAI ECHAD! DEUT 6:4

 

 As Dez Tribos de Israel

 

Tribo de Israel (do hebraico שבטי ישראל) é o nome dado às unidades tribais patriarcais do Antigo Povo de Israel e que de acordo com a tradição judaico-cristã teriam se originado dos doze filhos de Yaacov (Jacó), neto de Abraham (Abraão).

As doze tribos teriam o nome de dez dos filhos de Jacó. As outras duas tribos restantes receberam os nomes dos filhos de Yossef (José), abençoados por Yaacov como seus próprios filhos. Os nomes das tribos são: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim, Manasses e Efraim. Apesar desta suposta irmandade as tribos não teriam sido sempre aliadas, o que ficaria manifesto na cisão do reino após a morte do rei Salomão. Com a extinção do Reino de Israel ao norte, dez das tribos desapareceriam e a determinação do seu destino até hoje é objeto de debate. As outras tribos restantes (Judá, Benjamin e Levi constituiriam o que hoje chama-se de judeus e serviria de base para sua divisão comunitária (Yisrael , Levi e Cohen).

Breve esboço sobre as Dez Tribos perdidas: As Dez Tribos foram exiladas durante a Era do Primeiro Templo - aproximadamente há 2500 anos, e estão separadas do restante do judaísmo desde então. Mas ao final, serão redimidas, e juntar-se-ão ao restante do judaísmo - na era de Mashiach.

Este ensaio dirige-se às várias opiniões no Talmud a respeito do destino das Dez Tribos, e a grande dúvida: As Dez Tribos realmente voltarão?

Vamos começar do início: Mais de 1000 anos antes das Dez Tribos serem exiladas, o amado filho de Yaacov - Yossef, foi raptado pelos irmãos - e vendido como escravo. Finalmente, após muitos anos de separação, reuniu-se novamente com seu pai e irmãos. A Torá descreve como Yossef revelou sua identidade a seus irmãos: "Yossef não conseguiu se refrear... e ele chorou em alta voz" (Bereshit 45:1-2).

Este fenômeno se repetiria em escala muito maior - com os filhos de Yossef juntamente com outras tribos.

Yossef representa as Dez Tribos, pois a capital das Dez Tribos era Monte Efraim (Yirmiyáhu 31:5), e Efraim era filho de Yossef.

Esta reunião será triste: "Com choro eles virão, e com misericórdia eu os levarei" (Yirmiyáhu 31:8).

O profeta Yechezkel (37:19-22) fala sobre esta reunião:

"Estou levando o bastão de Yossef, que está na mão de Efraim, e as tribos de Israel - seus amigos, e os colocarei no bastão de Yehudá, e os transformarei em um só bastão, e serão um na minha mão... Estou levando os filhos de Israel das nações às quais eles foram, e os reunirei de toda parte e os trarei à terra deles. E os transformarei em uma só nação, na terra, nas montanhas de Israel. E um rei reinará sobre eles, e não serão mais duas nações, e não mais se separarão em dois reinos."; i.e., até agora, tem havido separação dentro do judaísmo. A princípio, na forma de dois reinos e mais tarde foram completamente separados. Quando Mashiach chegar, D'us nos transformará "em uma só nação e não mais seremos divididos em duas nações."

Rabi Akiva: As Dez Tribos não voltarão: Embora aparentemente seja claro que as Dez tribos retornarão, quando consultamos estas fontes, vemos que não é tão simples como parece.

Citemos o Mishná em Sanhedrin (110b):

"As Dez Tribos não retornarão como foi dito (Nitsavim 29:27) 'E Ele os jogou a uma terra diferente como este dia'. Assim como o dia passa e jamais voltará, eles também serão exilados para nunca mais voltarem". Estas são as palavras de Rabi Akiva.

"Rabi Eliezer disse: 'Assim como o dia é seguido pela escuridão, e a luz mais tarde retorna, assim também ficará 'escuro' para as Dez Tribos. D'us por fim os tirará de suas trevas.'"

Dessa maneira, temos duas opiniões a respeito do destino das Dez Tribos. O Talmud menciona um ponto de vista adicional, que afirma que o destino das Tribos depende de seu comportamento. "Rabi Shimon ben Yehudá de Kfar Ako diz em nome de Rabi Shimon: 'Se seu comportamento continuar da maneira que é hoje (este dia) eles não retornarão. Se eles se arrependerem, na certa retornarão.'"

Representantes de cada Tribo: Comecemos com uma análise da opinião de Rabi Akiva, de que as Dez Tribos ficarão perdidas para sempre. Tal opinião exige uma explicação: se o judaísmo consiste inteiramente de duas tribos remanescentes (Yehudá e Binyamin), como podem os versículos referirem-se à união da "Árvore de Yehudá" e da Árvore de Yossef".

Além disso, o profeta Yechezkel falou em dividir a Terra de Israel entre 12 Tribos.

Abarbanel explica (Yeshuot Meshicho 1:4):

Na época de Rabi Akiva, as Dez Tribos tinham estado perdidas por mais de 600 anos, e não havia a mínima pista sobre se ainda existiam.

Considere: Se as Dez Tribos tivessem ainda permanecido leais ao judaísmo, por que não teriam enviado pelo menos um mensageiro a Jerusalém durante a Era do Segundo Templo - para verificar os rumores de que os judeus tinham retornado ao seu país e reconstruído o Templo?

Este argumento convenceu Rabi Akiva de que as Dez Tribos devem ter se assimilado às nações pagãs e não seriam mais consideradas como parte do povo judeu.

E a respeito das profecias que implicam que todas as tribos existirão na Era Messiânica, Rabi Akiva poderia argumentar que, enquanto a maioria das Dez Tribos foi exilada e jamais retornará, algumas podem ter escapado e hoje vivem entre nós. Dessa maneira, teremos representantes de todas as Tribos Perdidas, e as profecias serão realizadas através deles.

As Dez Tribos voltarão: Após discutir a opinião de Rabi Akiva, discutiremos o ponto de vista oposto de Rabi Eliezer (que é aceito pela lei judaica) - de que as Dez Tribos retornarão.

O Talmud explica que esta opinião é baseada no versículo (Yeshayáhu 27:13) "e será naquele dia, um grande shofar será tocado, e os desgarrados virão da terra de Ashur" - este versículo refere-se às Dez Tribos que foram exiladas para a terra de Ashur (Assíria).

Resta um ponto ainda a ser esclarecido: Amos (5:1-2) disse em referência às Dez Tribos: "Escute isso, sobre o qual estou pranteando: A Virgem de Israel caiu, e jamais se levantará". Como Rabi Eliezer explicaria as palavras "e jamais se levantará?"

Uma explicação possível é que "não se levantará" como uma entidade independente, mas se levantará como uma entidade totalmente dependente do reino de Yehudá.

Túneis subterrâneos e o Monte das Oliveiras: O Midrash nos diz que as Dez Tribos foram exiladas em três locais: algumas foram exiladas para o país atrás do Rio Sambation. Outro grupo foi exilado para uma terra "distante" atrás do Rio (este país tinha o dobro da distância para Israel que o primeiro país); o terceiro grupo foi "engolido em Rabesla).

O Midrash descreve então o modo pelo qual alguns do Terceiro Grupo, que foram engolidos, retornarão:

"D'us lhes fará túneis subterrâneos e viajarão através deles, até chegarem ao Monte das Oliveiras em Jerusalém. D'us estará no Monte fazendo com que se parta, e as Dez Tribos emergirão do seu interior." (Yalkut Shimoni, Yeshayáhu 469).

Obviamente, o Midrash não deve ser entendido ao pé-da-letra, ao contrário, está se referindo ao exílio espiritual que este grupo agora suporta, e a transformação espiritual pela qual passarão quando Mashaich chegar:

As Dez Tribos foram levadas ao exílio e "engolidas", i.e., esqueceram-se totalmente de sua identidade judaica, como se tivessem sido "engolidos" por alguma força externa. Sua energia permanece apenas na forma potencial. Quando Mashiach vier, D'us os levará través de "túneis", simbolizando o processo de refinamento, e os levará até o Monte das Oliveiras - uma montanha que fora originalmente dedicada ao cultivo de frutos - um símbolo de energia potencial. Finalmente a montanha se partirá, e eles emergirão - sua identidade judaica re-emergirá do atual estado de "potencial" e será plenamente realizada.

Os judeus do Afeganistão:

A Torá menciona a cidade de Meda como uma das localizações do exílio assírio das Dez Tribos de Israel. A maioria entende esta área como sendo a região ao noroeste da Irã chamada Kurdistão.
Quando se considera a possibilidade do povo deste exílio vagando para o Norte e Leste, então isto se aplicaria às Tribos de Israel que viviam nas Montanhas do Cáucaso, entre o Mar Cáspio e o Mar Negro, o que inclui as áreas da Armênia, Geórgia, Azerbaidjão e Daguistão (áreas de Khazar nos tempos antigos). Uma expansão a leste além do Mar Cáspio inclui as áreas do Usbequistão, Bukara e Turkmenistão. Partindo destas áreas, é muito fácil deslocar-se no rumo Sul até o Afeganistão, Índia, Paquistão, bem como chegar até a China.

Se alguém viajar da área de Meda ou Hamadã, ainda mais longe no rumo Leste, cruzando as Montanhas do Passo Khayber, chegará à fronteira do atual Afeganistão. Lá, deparamos com uma vista assombrosa. Há muitos homens numa tribo com nomes como Yusuf: Yusufzai, Yusufuzi, Yusufzad, etc., que se dizem oriundos das Tribos Perdidas.

Yusuf significa Yossef e Yusufzai quer dizer filhos de Yossef. As tribos de Yossef são as tribos de Efraim e Manashe, que são uma parte das Dez Tribos Perdidas de Israel. Também chamam a si mesmos Bnei Israel, que significa filhos de Israel. Diz sua tradição que foram levados para longe de seu antigo país de origem. Anteriormente foram pastores, em busca de pasto para os animais, mas desistiram da vida nômade e assentaram-se em aldeias comunitárias. Os yusufzai - que vivem no Afeganistão têm costumes dos antigos israelitas e os pathans - que também vivem no Afeganistão e no Paquistão, mantêm a tradição da circuncisão no 8º dia, têm franjas nas túnicas, respeitam o sábado, observam a kashrut (leis sobre dieta alimentar) e usam tfilin (filactérios), etc.

Tradição israelita na família real afegã:

Não apenas os pathans, mas também a Família Real afegã tem uma tradição muito conhecida, reportando a sua origem no Israel antigo, vindos da tribo de Binyamin.

Esta tradição foi primeiramente publicada em 1635, num livro chamado Mahsan-I-Afghani e é freqüentemente mencionado na literatura de pesquisa. De acordo com esta tradição, o rei Saul tinha um filho chamado Jeremia, que tinha um filho chamado Afghana. Jeremia morreu na mesma época da morte do rei Saul e Afghana foi criado pelo rei David, e permaneceu na corte real durante o reinado do rei Salomão.

Aproximadamente 400 anos mais tarde, numa época de desordem em Israel, a família de Afghana fugiu para um país chamado Gur, na parte central do Afeganistão. Eles estabeleceram-se lá e fizeram negócios com o povo da região, e no ano 662, com o advento do Islã, os filhos de Israel em Gur converteram-se ao profeta com sete representantes de Afghan, O líder dos filhos de Israel era Kish, como o nome do pai de Saul.]

De acordo com esta tradição, Maomé os recompensou e o nome hebraico Kish foi mudado para Arab-A-Rashid, recebendo a incumbência de divulgar o Islã entre seu povo. Estas são as raízes da Família Real Afegã.

Assim, a Família Real Afegã tem a tradição de Israel antigo - a tribo de Binyamin.

 

Judeus afegãos:

 Embora a maioria dos integrantes do oficialmente extinto Talebã jamais tenha visto um judeu, o Afeganistão tinha, até pouco tempo, uma florescente comunidade judaica.

Em época tão recente quanto o início do século 20, mais de 40 mil judeus na verdade ali viviam em paz, afirma Ken Blady, um educador judeu, escritor e conferencista sobre o tema de judeus em áreas remotas do mundo.

Hoje, porém, diz o residente de Berkeley e autor de Comunidades Judaicas em Locais Exóticos, existem lá apenas dois judeus remanescentes. Quando o Talebã subiu ao poder em meados dos anos 90, o Afeganistão - que certa vez fornecera imunidade aos judeus contra os muçulmanos xiitas da Pérsia - carecia muito de judeus.

"Os judeus podiam ser encontrados no Afeganistão desde os primeiros tempos bíblicos", afirma Blady, um estudioso e aficcionado da história que conduziu grande parte de sua pesquisa em Israel, através de entrevistas com eruditos. Visitar o Afeganistão sob o governo do Talebã não serviria para esclarecer muita coisa, acrescenta ele.

"É possível que tenham chegado ali com a dispersão das Dez Tribos de Israel, em 722 a. e. C. Muitos acabaram indo para lá após a destruição do Primeiro Templo”.

Quando Genghis Khan invadiu o Afeganistão no início do século 13, e "demoliu totalmente aquele que era um país adiantado com universidades liberais e de prestígio", também aniquilou uma grande parte dos judeus que lá viviam.

Porém, mais tarde, eles começaram a retornar aos poucos, principalmente no século 19, quando os xiitas tentaram convertê-los à força.

"Na Pérsia eles tiveram uma opção, entre a espada e a conversão ao Islã", diz Blady. "O Afeganistão não era tão intolerante. Os judeus não podiam ser convertidos à força".
Entretanto, os judeus, cristãos e zoroastristas eram constantemente lembrados de sua inferioridade. Não tinham permissão de construir uma sinagoga mais alta que uma mesquita, e não podiam montar cavalos, "que estavam reservados para as classes superiores."

A maioria dos judeus trabalhava em artesanato, tingindo tapetes, ou como ambulantes, importadores e exportadores.

"Tinham um lugar rígido na sociedade, e geralmente eram protegidos pela lei. Assim como você não chutaria um cachorro, não chutaria um judeu", observa o pesquisador.

Com a antiga e longa conexão dos judeus ao Afeganistão, não é surpresa total que os colonizadores britânicos certa vez notassem "algo invulgarmente judaico nos afegãos," diz Blady. "Eles usavam cachos e xales, e diz-se mesmo que acendiam velas nas sextas-feiras à noite".


Dezenas de nomes e costumes pashtuns parecem judaicos, desde os nomes das tribos pashtuns, Naftali e Asheri, até o costume pashtun de uma chupá (pálio) nupcial e a circuncisão dos filhos no oitavo dia após o nascimento.

Mas apesar desta amálgama de tradição judaica, Blady afirma ser falsa a alegação de algumas das tribos afegãs muçulmanas, de que são descendentes das Dez Tribos Perdidas.

O povo pashtun, do qual o Talebã fazia parte, por exemplo, alega que eram judeus que foram convertidos ao Islã por conselho de um outro judeu convertido ao Islã, um discípulo de Maomé, durante o século oitavo, diz ele. Afirmam que a cidade de Cabul "simboliza Caim e Abel" e que o nome Afeganistão é derivado do neto do Rei Saul da tribo de Binyamin, Afghana.

Blady diz que isso é mitologia. "Eles são arianos, curdos, iranianos, e de forma alguma são semíticos," afirma ele. Eles criaram esta mitologia sobre si mesmos para dominar outros povos - para dizer que, quando todos os outros eram primitivos e bárbaros, eles já eram monoteístas".

Blady diz que esta ascendência ariana deve-se em parte à época em que os nazistas tentaram estabelecer solidariedade com os afegãos durante a Segunda Guerra.

"Eles começaram a jogar panfletos dos aviões para criar inimizade e tensão para com os judeus."

Muitos foram massacrados. Outros fugiram para Bombaim, ou para Israel antes de sua independência, para a Itália, Inglaterra e os Estados Unidos, com a ajuda de várias organizações judaicas. As poucas centenas de judeus remanescentes no Afeganistão depois da 2ª Guerra Mundial saíram quando os soviéticos invadiram o país em 1979.

"Quando o Talebã chegou ao poder, havia apenas uma família judia restante. Então, há mais ou menos dois anos, eles também conseguiram sair." Teria então restado apenas dois judeus ali...

Este material foi pesquisado e coletado dos sites do Beit Chabad do Brasil (www.chabad.org.br), uma instituição religiosa judaica mundial, de Arimasa Kubo, um estudioso cristão japonês (www.new-tradition.org/) e no artigo escrito por Aleza Goldsmith no Boletim Judaico do Norte da Califórnia - EUA.

...Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, João 10:14.

 

Mais sobre as 10 tribos dispersas de Israel

Por: Rav. Juda Ben Haim

INTRODUÇÃO:

A separação das 12 Tribos está relatada no livro: I Reis Cap. 12 Vers. 16 a 24.

A Tribo de Judá e Benjamin lutam para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão, daí se deu a quebra das 12 Tribos de Israel

Com a morte do Rei Salomão, Roboão seu filho, tomou o trono de Israel para governar em seu lugar, mas, Roboão não aceitava os conselhos dos anciãos para tratar o povo com benevolência.

Com a insatisfação do povo com o Rei Roboão, seu filho tomou o trono em seu lugar, mas, Roboão fugiu para Jerusalém, juntando a Tribo de Judá e Benjamin para lutar contra Israel, que já era governada por seu irmão Jeroboão.

Assim, 10 Tribos ficaram ao lado de Jeroboão, e 2 ficaram ao lado de Roboão, a Tribo de Judá e Benjamin.

A partir do  Cap. 12 em diante do livro de I Reis, já se consegue compreender como a separação das 12 Tribos afetou o povo de Israel.

Portanto, o povo de Israel é formado por doze tribos, que descendem dos doze filhos de Jacob. Porém, sabe-se que a maioria dos judeus de hoje, em todo o mundo, descendem da tribo de Judá e da tribo de Benjamim, o caçula dos filhos de Jacob. A grande pergunta que acompanha o povo judeu ao longo dos séculos é: o que aconteceu com as dez tribos restantes?

As Dez Tribos foram exiladas durante a Era do Primeiro Templo - aproximadamente há 2500 anos, e estão separadas do restante do judaísmo desde então. Mas ao final, serão redimidas, e juntar-se-ão ao restante do judaísmo ?

Jerusalém - Terra de D´us, promessa para os homens. Jerusalém está edificada nas colinas da Judéia, a cerca de 70 Km do Mar Mediterrâneo, no centro de Israel. O nome da cidade é mencionado centenas de vezes nas Escrituras Sagradas. Jerusalém, do rei Melquisedeque e do Monte Moriá, onde o patriarca Abraão esteve pronto para sacrificar o seu filho; Jerusalém, da capital do reino de Davi, do primeiro templo de Salomão e do segundo templo, reconstruído por Herodes; Jerusalém, palco dos profetas Isaías e Jeremias, cujas pregações influenciaram atitudes morais e religiosas da humanidade; Jerusalém, onde o Mashiach Yeshua peregrinou, foi crucificado e ressuscitou. Jerusalém, sinal dos tempos, relógio de D´us.

A história judaica começou com o patriarca Abraão, seu filho Isaque e seu neto - Jacó.

Êxodo - Após 400 anos de servidão, os israelitas foram conduzidos à liberdade por Moisés que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por D´us para tirar Seu povo do Egito e retornar à Terra de Israel, prometida a seus antepassados . Durante 40 anos eles vagaram no deserto do Sinai, tornando-se uma nação; lá receberam a Torah (o Pentateuco, que inclui os Dez Mandamentos). O êxodo do Egito deixou uma marca indelével na memória nacional do povo judeu, e tornou-se um símbolo universal de liberdade e independência. Todo ano os judeus celebram as festas de Pessach (a Páscoa judaica), Shavuot (Pentecostes) e Sucot (Festa dos Tabernáculos) relembrando os eventos ocorridos naquela época.

A Monarquia: O Rei Davi fez de Israel uma região bem sucedida, assim como as alianças políticas com os reinos vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. Davi foi sucedido por seu filho Salomão que consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes potências da época. O auge do seu governo foi a construção do Templo de Jerusalém.

A Monarquia dividida (vide introdução): Após a morte de Salomão uma insurreição aberta provocou a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: O reino foi dividido em dois: Norte (Israel) e Sul (Judá).O reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim.

Em 722 a.C.; os Assírios tomam Samária (capital do Reino do Norte) e dispersa as dez tribos por entre as nações e passam a habitar esta região; restando apenas o reino do Sul

Anos depois, em 587 a.c., os babilônios invadiram o reino do sul e destruíram o Templo de Jerusalém. A maior parte da população foi deportada para o exílio na Babilônia, e somente em 539 a.c., puderam retornar à sua terra. Passaram a ser conhecidos como judeus (palavra derivada de Judá e Judéia) em quanto que os do Reino do Norte (poucos remanescentes) são conhecidos por samaritanos e continuam inimigos de Judá!

Mais tarde, em 516 a.c., o Templo foi reerguido e ampliado pelo rei Herodes. Porém, uma revolta contra os romanos, em 70 d.c., resultou novamente na destruição do Templo. O Judaísmo passou a ser centrado nas sinagogas e os judeus se dispersaram pelo Mediterrâneo.


PROFECIAS A RESPEITO DAS TRIBOS DISPERSAS:

Ezequiel 36:17-27  Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então eles a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações. Como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho diante de mim. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra, e porque a contaminaram com os seus ídolos; e os espalhei entre as nações, e foram dispersos pelas terras; conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, eu os julguei. E, chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: São estes o povo do Eterno, e tiveram de sair da sua terra. Mas eu os poupei por amor do Meu Santo Nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Eterno D´us: Não é por amor de vós que eu faço isto, o casa de Israel; mas em atenção ao Meu Santo Nome, que tendes profanado entre as nações para onde fostes; e eu santificarei o Meu Grande Nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que eu sou D´us, diz o Eterno, quando eu for santificado aos seus olhos. Pois vos tirarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.

Jeremias 31:10 - Ouvi a palavra do ETERNO, ó nações, e anunciai-a nas longínquas terras marítimas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho.

Miquéias 2:12 - Certamente te ajuntarei todo inteiro, ó Jacó; certamente congregarei o restante de Israel; pô-los-ei todos juntos, como ovelhas de Bozra; como rebanho no meio do seu curral, farão estrondo por causa da multidão dos homens.

Miquéias 4:6- 7 Naquele dia, diz o ETERNO, congregarei a que coxeava e recolherei a que eu tinha expulsado e a que eu tinha maltratado. E da que coxeava farei a parte restante, e da que tinha sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o ETERNO reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre.

Será que nós, que estamos sendo chamados pelo Eterno para a restauração de Israel, somos essa parte restante ???!!!

 

O encontrar-se, no fim dos tempos, de Israel com os povos do mundo.

Clemens Thoma

Um ponto culminante da revelação neo-testamentária consiste do pronunciamento, no sétimo capítulo do Revelação de João (Apocalipse) e que, no fim dos tempos, junto com as tribos e gerações do povo israelita-judaico, está prometida a salvação anunciada e a sua inclusão no Reino de Deus. O autor (cerca de ano 90 da nossa contagem de tempo) viu na vida, no martírio, na morte e na ressurreição de Jesus a base para o acesso ao Reino de Deus, não somente para o povo judaico, mas para todos os povos. A destruição do Templo de Jerusalém (no ano 70 da nossa contagem de tempo) e a, com essa, expulsão e perseguição da população judaica significava, para ele, injuria horrível por pagãos poderosos e demônios. Mas via, nisso, também pressuposição para a Jerusalém nova, que Deus mesmo quisesse habitar como lugar do rei (Ap 11,1s.; 21,10 a 22,5). João estava também inquietado por causa das perseguições dos cristãos por parte do imperador romano Nero (54-68) e Domiciano (81-96). Interpretou os sofrimentos causados pelos regentes pagãos como sucessivos da paixão e morte de Jesus e, daí, como acontecimento sobrenatural. A visão do céu com o cordeiro no trono de Deus, dos quatro seres e dos vinte-e-quatro anciãos (Ap 4,1-11) atua como chave, a qual abre às pessoas humanas atormentadas e sofrentes o portão para o reino final de Deus, na Terra...

Vinte-e-três vezes se fala na Apocalipse do Cordeiro. Baseando em Is 53,4-8, o “servo de Deus” está sendo interpretado como cordeiro de sacrifício, o qual traz ao povo de Israel salvação e cura. “[…] Achamos que estaria batido por Deus […]. Mas por causa dos nossos pecados foi perfurado. […] Nós todos nos aberramos como ovelhas. Cada um andou o seu caminho por si. Mas o Senhor carregou acima do ‘servo’ a culpa de todos nós. […] Como um cordeiro que se leva a ser abatido não abriu a sua boca. […] Foi atingido […] por causa dos crimes do seu povo.”

Já antes do tempo do canto do servo de Deus de Isaias, o Cordeiro abatido foi oferecido a Deus não somente como sacrifico de expiação. Reinava também a convicção de que, com o Cordeiro sacrificado, todas as preces e méritos do povo crente fossem levados acima, a Deus. Quando Jesus, no Novo Testamento, está designado como Cordeiro, é isso tanto um reconhecimento da Sua força de redenção que apaga os pecados como também o saber fiel de que pessoas humanas possam colaborar na redenção dos seus, por obras e palavras que refletem a obra redentora!

 

1. Vocação de todos os israelitas

Segundo Ap 7,1-8, o visionário viu quatro anjos estando nos quatro fins da superfície da terra. “Seguravam os quatro ventos tempestuosos da terra, para que nenhum vento brame sobre a terra e também não sobre o mar e também não contra uma árvore.” Então viu, no lugar do levantar do sol, um outro anjo, que trouxe consigo “o sigilo do Deus vivo”. Este gritou aos quatro anjos: Não prejudicareis a terra, nem o mar e nem as árvores, até que tivermos marcados os servos de Deus com o selo na sua testa.” O número dos marcados das doze tribos de Israel somava cento e quarenta e quatro mil. O anjo que aparece do levantar do sol está sendo interpretado, por exegetas cristãos, como o redentor (messias) glorificado.

No capitulo nono do livro do profeta Ezequiel está sendo relatado da destruição da cidade de Jerusalém. Numa visão, o profeta vê como seis homens com instrumentos de destruição entram no Templo para, por encomenda do Deus cheio de raiva, destruir o Templo. A um dos homens o Deus, por cima dos querubim pairante, manda: “Anda pela cidade de Jerusalém e escreve um taw na fronte de todos os homens que gemem e se queixam por causa das atrocidades cometidas na cidade.”

Os marcados com a letra hebraica taw ficaram poupados. Todos os outros foram mortos.

A Apocalipse de João, volta a esse ponto. No lugar do taw entra o alfa e o omega, a primeira e a última letra do alfabeto grego, correspondentes às palavras do Deus infinito que guia a história da humanidade: “Eu sou a alfa e o omega, o início e o fim. Quero dar aos que têm sede da fonte da água da vida de graça (Ap 21,6; cf. Ap 22,13).1 Ambas as citações se relacionam a Is 44,6: “Assim fala o rei de Israel e o seu redentor, o Senhor dos exércitos: Sou o primeiro e o último, além de Mim não há Deus” (cf. também Is 41,4; 48,12). O número simbólico dos 144.000 marcados das doze tribos de Israel são os justos de todos os tempos, os quais tem a incumbência de promover a vida que agrade ao Deus dos israelitas e de combater os inimigos idólatras de Israel. Já Moisés e Davi tinham sempre 12.000, respectivamente 24.000 israelitas de todas as tribos israelitas nomeados para a defesa da terra, dos costumes e da fé (Nm 31,4-6; 1Cr 27,1-15). Na Carta aos Romanos se diz semelhantemente: “Deus concluiu todos (judeus e não-judeus) na inobediência, para Se compadecer de todos” (Rm 11,32; cf Gl 3,22). Segundo Lc 23,34, Jesus gritou na cruz: “Pai, lhes perdoa, pois não sabem o que estão fazendo!” Do espírito de Deus, o Jesus morrendo recebeu a mensagem de que...

Deus perdoa a todos os israelitas, dos tempos antigos e também aos adversários de Jesus contemporâneos e os aceita no Reino de Deus.

NOTA de o Caminho: Nos dias dos apóstolos, estes israelitas (das 12 tribos) foram selados...

 

2. A Apocalipse do Trinity

Aproximadamente pelo meio do século 13, um artista desconhecido criou um ciclo de imagens sobre o capítulo 22 do Apocalipse de João. O ciclo está guardado no Trinity College em Cambridge e, portanto, conhecido como “Trinity Apokalypse”.

As obras de arte adaptadas impressionantemente aos textos neo-testamentários deviam servir ao ensino religioso. Tematizam o domínio de Deus sobre todo o mundo, povos e tempos, as obras de redenção de Cristo e o agir gracioso de Deus, em espírito, estratégias sedutoras do diabo e a remuneração celestial através de perseguições e martírios daqueles que foram fiéis na fé; e finalmente a meta final da revelação, o “último juízo” (Ap 20,11-15) e a vinda do reinado final de Deus, na Terra refeita.

No centro da imagem designada como “7 r” do Apocalipse do Trinity (a Ap 7,1-8) estão numa margem de doze campos – as doze tribos de Israel como representantes dos 144.000: Judá, Rúben, Gad, Aser, Neftali e Manassés (linha superior); Simeão, Levi, Issacar, Zabulon, José e Benjamim (linha inferior). O grupo dos eleitos está emoldurado pelo orbe: por fora vermelho pelo sangue dos mártires e confessores judaicos e por dentro, uma onda poderosa de mar verde banha o orbe da terra.

No quatro pontos cardeais, quatro anjos seguram firmemente as forças da natureza nas suas mãos – vento, tempestade, terremoto, inundações e tições de fogo – apresentados como cabeças com asas. À direita acima, fora do orbe da terra e vindo do sol levante, paira um quinto anjo. Carrega o “selo do Deus vivo”, levantando a mão direita como símbolo da mão salvadora de Deus. Aos quatro anjos que dominam sobre as tempestades ameaçadoras grita exortando: “Não causeis dano à terra, ao mar e às árvores, até que tivermos marcado os servos de Deus com o selo nas suas testas” (Ap 7,3). À esquerda em baixo, fora do acontecimento, está João, o autor do Apocalipse. Porque a auréola de santo do anjo que vem do levantar do sol representa uma cruz, a maioria dos intérpretes cristãos interprete esse anjo como o Cristo que se vela perante as doze tribos de Israel.

Com os 144.000 israelitas escolhidos e chamados ao Reino de Deus, se entende primeiro os descendentes prometidos ao patriarca Abraão, os quais serão numerosos “como as estrelas no céu e a areia no mar” (Gn 15,5; Ex 1,7; Dt 1,10). As palavras do Apocalipse, são também um atendimento à esperança judaica da chegada do povo inteiro da aliança de Deus para dentro da vida nova no Reino de Deus: “O Israel inteiro tem porção no mundo por vir. Já que diz: ‘O Teu povo consiste de meros retos, possuirão a terra para sempre, como rebentos plantados por Mim, como obra gloriosa das Minhas mãos” (Is 60,21)*.

*Para pronunciamentos bíblicos semelhantes cf. p. ex. Sl 25,13; 37,22.

O número de 144.000 que abrange “o Israel inteiro” (doze vezes doze mil) indica que os israelitas recolhidos no Reino de Deus no fim da sua existência terrestre serão numerosamente muitos. Todas as tribos e gerações devem ser aceitas por Deus como um todo. O povo judaico não está sendo rejeitado, mas sim apreciado como o povo permanente de Deus a partir do céu (Rom 11:1-5, 25).

Imponente é também a descrição de que quatro anjos com as forças da natureza – as tempestades, tições de fogo, terremoto e inundações – estão prontos para submeter os israelitas marcados para o Reino de Deus a um exame final (cf. também a imagem). Na Toráh, nos profetas e nas passagens apocalíptico-bíblicas, tempestades estão sendo repetidas vezes interpretadas como sinais do Deus raivoso que desce ao mundo por causa dos pecados das pessoas humanas (p. ex. em 1Rs 19,9-18). E cada vez, quando tempestades atingiram Israel, os sacerdotes do Templo e os regedores das comunidades foram tomados de arrependimento e fizeram propostas de melhorar.

Em Ap 7,1-8, todas as gerações das doze tribos de Israel estão sendo lembradas de catástrofes de natureza anteriores.*

*Cf. as seis visões primeiras de abrir os selos em Ap 6.

Mas quando se recusarem de se lembrar das tempestades e do seu comportamento de então, os quatro anjos soltarão novamente as tempestades sobre eles. A lembrança disso, porém, é somente um dos assuntos, no qual os marcados com o selo devem pensar. Mais decisiva é a questão da figura salvadora do messias. No texto está suposto que “todo o Israel” tem reconhecido Cristo como Messias e, portanto está sendo assumido no Reino de Deus nas comunidades das criaturas que louvem a Deus (cf. também Mt 27,51-53).

NOTA de o Caminho: Uma vez que os 144.000 foram selados antes da grande multidão, (gentios) e que Cornélio foi o precursor destes, tais ventos JÁ fora soltos... A própria destruição do templo em 7O d.C. já nos mostra isto; com a consequente dispersão dos judeus por entre as nações!

 

3. A chamada de todos os povos

No primeiro versículo do capítulo 14 do Apocalipse está sendo dito que o cordeiro de Deus está no Monte de Sião, “e com ele 144.000, os quais carregam o Seu nome e o Nome do pai nas suas testas”. Com o sinal do Cordeiro se exprime que – com o povo da aliança de Deus – também o que crêem em Cristo vêm em número inumerável para dentro do Reino de Deus. A indicação de que cristãos (não paganizados pelo atual cristianismo) junto com o Cordeiro estão no Mote de Sião, alude ao parentesco entre o povo judaico e os povos cristãos (judeus e gentios, um só povo – Rom 11:25).

O sétimo capítulo parece conter o pronunciamento mais generoso: “A seguir, vi um grande número que ninguém podia contar de todas as nações, tribos, povos e línguas (gentios). Estavam perante o trono e diante do Cordeiro, cobertos de vestidos brancos e com ramos de palmeira nas mãos” (v. 9). Com gritos altos, testemunhavam que ao Deus no trono, junto com o Cordeiro, compete agradecimento e honra para a concessão da vida múltipla no reino terreal do porvir. Os já salvados exclamam nisso: “Louvor e glória, sabedoria, agradecimento, honra, poder e força estão no nosso Deus para a eternidade. Amem!” (v. 12). De um dos “anciãos” que estão em redor do trono de Deus, João chega a saber que aqueles que estão cobertos de vestidos brancos “têm lavado as suas vestes no sangue do Cordeiro e as feitas brancas” (v. 14). Todos aqueles que, como o Cordeiro, assumiram sofrimento e morte, “chegaram perante o trono de Deus e Lhe servem dia e noite no Seu santuário. O reinante (DEUS, o Pai do Cordeiro) no trono estenderá a sua tenda sobre eles” (v. 15).

Com isso, está sendo anunciado solenemente que judeus e cristãos, igualmente e sem restrições, são aceitos no Reino de Deus. Judeus e cristãos estão aqui exemplarmente para todos os outros povos. O número completo de ambos os povos da aliança chegados juntos para dentro do Reino de Deus será o resultado frutífero e imenso da humanidade submetida ao exame por Deus (Rom 11).

 

4. O diálogo sobre o que tem em comum em direção ao Reino de Deus

Os horrores, pragas e punições, várias vezes descritos no Apocalipse de João, os quais sobrevieram e ainda vão sobrevir, são exames de prova para o Reino de Deus. Várias vezes, diz que o Reinado de Deus e do Seu messias já teria chegado no mundo. Deus reinaria como rei para toda a eternidade (Ap 11,15.17; 12,10; 19,6). No capítulo 21, o reino final de Deus num mundo renovado está sendo descrito: “Vi um céu novo e uma terra nova. […] Vi a cidade santa, a Jerusalém nova vindo do céu de Deus. […] E ouvi uma voz alta gritando a partir do trono: Vede a tenda de Deus entre as pessoas humanas! Habitará no meio destas e elas serão o Seu povo. […] O sentado no trono disse: Farei tudo de novo […] Darei a cada um que tiver sede água da fonte da vida como presente. […] Ser-lhe-ei Deus e ele Me será filho” (Ap. 21,1-3.5-7).

As afirmações do Apocalipse de João sobre Israel, sobre os povos de Cristo e os povos do mundo se referem ao Israel inteiro e a communio exxlesiarum [a comunhão das Igrejas]. Importante é a afirmação de que também não-cristãos e não-judeus possam alcançar o Reino de Deus, se conduzirem uma vida que corresponde à vida e às obrigações das comunidades judaicas e cristãs. Todos que alcançarem das nações, tribos, povos e línguas o Reino de Deus como salvos, pertencem ao grande número daqueles que ninguém pode contar. Haverá, então, no Reino de Deus uma comunidade de todas as pessoas humanas e de todas as confissões que se converterem à Ele (Isa 66:19).

Com a circuncisão*, respectivamente com o batismo, os judeus e os cristãos já portam o “selo do Deus vivo” e o “selo da eleição”. Mas segundo a convicção cheia de espírito do autor do Apocalipse, Jesus preparou um encontro gracioso final de todos os povos...

*NOTA de  o Caminho: Leia um estudo sobre a Circuncisão para ter uma compreensão melhor sobre este tema... CLIC!!!

Texto:alemão
Tradução: Pedro von Werden SJ - Rua Padre Remeter, 108 - Bairro Baú - 78008-150 Cuiabá-MT -BRASIL
pv-werden@uol.com.br

 

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